Após alguns casos de assédios repercutidos nas últimas semanas, jornalistas lançaram o manifesto #DeixaElaTrabalhar nas redes sociais para combater assédios moral e sexual durante as coberturas esportivas. No total, 52 mulheres, entre repórteres, produtoras e assessoras, participaram da produção de vídeo que releva várias situações recorrentes e pedem respeito nos locais de trabalho.
RESPEITO
"Somos mulheres e profissionais", "só queremos trabalhar em paz", "o esporte também é lugar nosso" e "respeite a nossa voz" são algumas declarações de jornalistas esportivas no vídeo-manifesto. A maioria das profissionais já foi vítima de algum tipo de situação constrangedora durante o trabalho.
O último caso que ganhou repercussão nacional foi com a repórter Bruna Dealtry, do Esporte Interativo. Um torcedor tentou beijá-la durante uma passagem ao vivo em frente ao estádio São Januário. No momento, ela ficou assustada, mas conseguiu continuar o trabalho. Depois, ela revelou que se sentiu "impotente e fragilizada". O manifesto das jornalistas combate esse tipo de situação, que praticamente toda profissional já passou em algum momento de sua carreira.
