Série B

O que mudou no Santa Cruz após primeiro duelo contra o Londrina

Três técnicos, 11 contratações e nove demissões desde a derrota por 3x1 no Arruda

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 21/09/2017 às 17:54
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Três técnicos, 11 contratações e nove demissões desde a derrota por 3x1 no Arruda - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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Nove de junho. Em casa, o Santa Cruz é derrotado por 3x1 para o Londrina. Na sétima rodada, chega a três derrotas em quatro jogos na Série B. No final de semana, o técnico Vinícius Eutrópio, muito pressionado pela torcida, é demitido. Agora, as equipes voltam a se enfrentar nesta sexta (22), no estádio do Café, pela 25ª rodada da Segundona. Mais de três meses depois, o que mudou no Tricolor do Arruda?

Na área técnica, três treinadores diferentes. Quatro dias após a queda de Eutrópio, o auxiliar Adriano Teixeira estreou no comando técnico do Santa Cruz com vitória fora de casa para o Ceará. Efetivado, ainda fez mais quatro partidas: empates contra Internacional e Figueirense, como mandante, e derrotas para América-MG e Oeste, ambas longe do Recife. Contra o time paulista, o revés fez a diretoria procurar um velho conhecido: Givanildo Oliveira.

O Rei do Acesso começou muito bem seu trabalho no clube. Foram cinco jogos sem perder, com duas vitórias (Brasil de Pelotas e Vila Nova) e três empates (Náutico, Luverdense e Boa Esporte). Mas a arrancada precedeu uma crise no Santa Cruz, que culminou com a entrada na zona de rebaixamento e na demissão de Givanildo. Foram seis derrotas seguidas: Paraná, Paysandu, Juventude, Criciúma, Guarani e CRB. Martelotte chegou no dia 28 de agosto e já comandou a equipe na igualdade contra o ABC e na vitória contra o Goiás, na última sexta (15).

Do time titular que perdeu para o Londrina no primeiro turno, três já deixaram o clube: o lateral Roberto e os volantes David e Federico Gino. Além dos três, o lateral Gabriel Vallés, o zagueiro Jaime, o volante Elicarlos, o meia Léo Costa, os atacantes Everton Santos e Facundo Parra também não estão mais no plantel. Já Bruno Silva (machucado) e Ricardo Bueno (banco), que começaram jogando no Arruda, também não jogam.

Nos três meses que separam as duas partidas contra o Londrina, a equipe contratou mais 11 peças: os laterais Alex Travassos, Yuri e Walber; os zagueiros Sandro, Guilherme Mattis e Alison; os volantes Bileu e João Ananias, o meia Natan e os atacantes Grafite e Pachu. Travassos e Alison, por sinal, já deixaram o clube. Sandro, João Ananias e Grafite são titulares, enquanto Mattis, Walber, Bileu, Natan e Pachu ainda nem estrearam. Yuri vai pro banco no Paraná.

SEM JOGO FÁCIL

Titular nos dois jogos, Primão nega que a equipe esteja engasgada com o Londrina. "Eles vieram aqui com méritos e conseguiram vencer. Assim como a gente pode conseguir uma vitória lá. Sabemos da qualidade do Londrina, que está há muito tempo com o mesmo treinador (Cláudio Tencati, mais de seis anos) e tem jogadores que estão há três ou quatro anos jogando juntos. Temos que ir lá conscientes que não vai ser um jogo fácil e dar nosso melhor para poder pontuar", explicou.

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