Mesmo com a vantagem do primeiro jogo, não existe clima de “já ganhou” no Santa Cruz. De acordo com o atacante Pipico, os jogadores corais estão cientes que será preciso jogar fora de casa ainda mais do que no primeiro jogo no Arruda. Ele acrescentou que esse pensamento está na cabeça do elenco desde a reapresentação na última segunda-feira.
“Já esperávamos um jogo difícil em casa e não vai ser fácil lá. Estamos preparados e muito bem treinados para fazermos o nosso melhor fora de casa. Ou melhor ainda. Estamos batendo na tecla de que será preciso jogar ainda mais nesta partida. E todos estão cientes”, explicou o artilheiro tricolor.
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Pipico destacou o potencial da defesa do Santa Cruz e crescimento na fase final da Série C. Com Ricardo Ernesto, Vítor, Sandoval, Danny Morais e Allan Vieira, a defesa não toma gol há quatro jogos. Desses, apenas o último, não tem mais de 30 anos. Experiência que será decisiva, na opinião do camisa nove.
“Se o Operário não perdeu em casa, nós temos uma defesa que já não toma gols há quatro jogos na competição. Estamos muito bem e trabalhando tudo para não cometer erros”, justificou.
ADVERSÁRIO
Se o Santa Cruz vencer o Operário, quebrará uma grande marca do time do Paraná, mais conhecido como Fantasma. A equipe do treinador Gérson Gusmão ainda não perdeu em casa na temporada. Foram 18 jogos, 15 vitórias e três empates.
Dos 13 triunfos, onze foram por dois ou mais gols de diferença, sendo três deles na Série C: 2x0 no Joinville, 3x1 diante do Botafogo-SP e 2x0 contra o Tupi. E não é de hoje que o Operário é um bom mandante.
No ano passado, venceu sete partidas e perdeu apenas uma na campanha do título da Série D do Campeonato Brasileiro. A única derrota aconteceu no jogo de volta da final diante do Globo, mas já estava com uma ampla vantagem após vencer por 5x0 fora de casa.
