Como se não bastasse a dificuldade que a diretoria do Sport está encontrando para acertar com o novo treinador e de renovar com alguns atletas, a temporada sem muitas conquistas (só levantou o troféu do Pernambucano) fez com que o clube chegasse no final do ano com o cofre praticamente vazio.
Na reta final do Brasileirão, inclusive, os jogadores rubro-negros teriam convivido com atrasos salariais. Procurada pela reportagem do JC, uma fonte ligada ao Leão, garantiu que o clube atrasou um mês da carteira e dois meses do direito de imagem.
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Em entrevista à rádio Jornal, o diretor de futebol Aluísio Maluf tratou de desmentir a informação e garantiu que o Sport está em dia com suas obrigações. “Eu estou no Sport praticamente todo dia e vejo como o clube é gerido. Não me preocupo com o que falam pois sei da nossa realidade”, declarou o dirigente. “No final do ano todos os clubes do Brasil têm dificuldades para pagar o 13º salário, mas o Sport tem um planejamento financeiro específico para isso”.
INVESTIMENTO
Um dos fatores que fizeram com o que o Sport chegasse no final de 2017 com a corda no pescoço foi o alto investimento para contratar e estender o vínculo de alguns atletas. Porém, poucos deram retorno. Um deles foi o atacante André (marcou 27 gols na temporada, 16 só no Brasileirão), que os dirigentes leoninos contrataram junto ao Sporting, de Portugal, por 1,2 milhões de euros (cerca de R$ 5 milhões).
Outros que não corresponderam ao valor investido foram Rogério (cerca de R$ 6 milhões) e Rithely, que o Sport adquiriu 100% dos direitos, mas nunca revelou o valor. Ele terminou o ano em baixa e no banco.