Os cinco suspeitos detidos pela morte, em fevereiro, do opositor russo Boris Nemtsov foram acusados pela justiça russa de assassinato por encomenda, anunciou o tribunal de Moscou.
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Ex-vice-primeiro-ministro e opositor do presidente Vladimir Putin, Boris Nemtsov foi morto na madrugada do dia 28 de fevereiro em pleno centro de Moscou, a poucos quilômetros do Kremlin, quando voltava para casa com a namorada.
Cinco homens foram detidos na semana seguinte ao crime. O principal suspeito, um ex-policial chamado Zaur Dadaiev, se declarou culpado antes de retratar-se, alegando ter confessado sob tortura. Os outros quatro se declararam inocentes.
O presidente Vladimir Putin classificou o assassinato de Nemtsov de "provocação", prometendo que faria tudo que fosse necessário para descobrir o autor ou autores do crime.
Mas as informações sobre o desenvolvimento das investigações são poucas.
Pessoas ligadas a Nemtsov descartaram a "pista islamita" mencionada pela polícia e que privilegia a hipótese de um assassinato em resposta ao apoio de Nemtsov à revista francesa Charlie Hebdo, já que os suspeitos são oriundos de repúblicas muçulmanas.