CONFLITO

EUA incluem mentor de atentados na Europa em lista de 'terroristas'

Um dos dirigentes do grupo Estado Islâmico (EI), que estaria em sua terra natal, Síria, Alkhald é suspeito de ter sido o principal artífice da célula que matou 130 pessoas em 13 de novembro de 2015

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Publicado em 17/08/2017 às 14:50
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Um dos dirigentes do grupo Estado Islâmico (EI), que estaria em sua terra natal, Síria, Alkhald é suspeito de ter sido o principal artífice da célula que matou 130 pessoas em 13 de novembro de 2015 - FOTO: Foto: AFP
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Os Estados Unidos incluíram, nesta quinta-feira (17), o suposto mentor dos atentados em Paris e Bruxelas - conhecido por seu codinome Ahmad Alkhald - na lista de "terroristas internacionais", anunciou o Departamento de Estado.

Essa decisão tem como objetivo impedir seu acesso "a recursos necessários para planejar e cometer outros ataques terroristas", explicou o Departamento, em um comunicado.

Um dos dirigentes do grupo Estado Islâmico (EI), que estaria em sua terra natal, Síria, Alkhald é suspeito de ter sido o principal artífice da célula que matou 130 pessoas em 13 de novembro de 2015, em Paris, e outras 32, em 22 de março de 2016, em Bruxelas.

Procurado

A França pediu sua captura internacional.

"Alkhald viajou para a Europa, onde ajudou a planejar os atentados de Paris e a fabricar os cinturões explosivos", recordou o Departamento de Estado.

Em setembro de 2015, ele ingressou, com um passaporte falso, através da ilha grega de Leros, em meio à massa de refugiados sírios que chegou à Europa.

"Após seu retorno à Síria pouco depois dos atentados de París, Alkhald continuou dirigindo os membros operacionais do EI na Europa na fabricação dos explosivos utilizados durante os atentados de Bruxelas", acrescentou a diplomacia americana.

Também entrou nessa lista de "terroristas internacionais" especialmente procurados o membro de alto perfil do EI Abu Yahya al-Iraki, suspeito de "desempenhar um papel-chave na segurança" do chefe do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi, e de "supervisionar" a "segurança do EI no Iraque e na Síria", completa o comunicado do Departamento.

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