Investigação

Vaccarezza nega propina e diz esperar que inquérito da PF seja arquivado

O petista foi indiciado com os deputados Vander Loubet (PT-MS) e Nelson Meurer (PP-PR) na Operação Lava Jato

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 04/09/2015 às 14:29
Foto: Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados
O petista foi indiciado com os deputados Vander Loubet (PT-MS) e Nelson Meurer (PP-PR) na Operação Lava Jato - FOTO: Foto: Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados
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O ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) reagiu nesta sexta-feira (4) ao indiciamento da Polícia Federal por recebimento de propina oriunda de contratos da Petrobras. Vaccarezza nega recebimento de dinheiro do doleiro Alberto Youssef e diz esperar que o inquérito policial seja arquivado.

O petista foi indiciado com os deputados Vander Loubet (PT-MS) e Nelson Meurer (PP-PR) na Operação Lava Jato. O inquérito aponta indícios de corrupção passiva dos três políticos. Vaccarezza não tem mais foro privilegiado porque seu mandato foi concluído no início deste ano e ele não conseguiu se reeleger.

A PF acredita que o petista teria recebido em seu apartamento, em São Paulo, valores do doleiro a mando do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, para a sua campanha à Câmara de 2010.

"Esta acusação é falsa. Nunca recebi um centavo das mãos de Alberto Youssef. O depoimento dele está em contradição com o depoimento de Paulo Roberto, que nega que tenha mandado Youssef entregar qualquer quantia a mim", disse o ex-líder do PT e do governo na Câmara dos Deputados.

Ao Broadcast Político, o ex-deputado diz que aguardará "com tranquilidade" a avaliação do Ministério Público. "Espero que seja feita justiça e este inquérito seja definitivamente arquivado", afirmou.

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