RIO DE JANEIRO

Dilma defende liberdade de expressão em evento internacional de TV

A presidenta argumentou que o exercício da liberdade de expressão requer a garantia de espaço, em todas as mídias, ?sem censura ou autocensura?

Da Agência Brasil
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Da Agência Brasil
Publicado em 26/06/2015 às 11:34
Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR
A presidenta argumentou que o exercício da liberdade de expressão requer a garantia de espaço, em todas as mídias, ?sem censura ou autocensura? - FOTO: Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR
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A presidente Dilma Rousseff defendeu a liberdade de expressão “em todas as suas formas, em todas as suas possibilidades e [em] todas as suas nuances”. Dilma participou, nessa quinta-feira (25), no Rio de Janeiro, da abertura de evento em comemoração do Dia Internacional da Academia das Artes e Ciências Televisivas, no hotel Copacabana Palace.

“Liberdade de manifestação para que a sociedade, as pessoas, os cidadãos possam expressar e possam se expressar, por meio das diferentes mídias, seus projetos, seus desejos, suas esperanças e seus interesses, sem qualquer censura do Estado e também sem qualquer bloqueio de natureza econômica”, ressaltou Dilma.

Ela disse que no Brasil a liberdade de imprensa é garantida e que prefere “o ruído e as críticas usuais e normais na democracia ao silêncio imposto ou obsequiosamente aceito nas ditaduras”. A presidenta argumentou que o exercício da liberdade de expressão requer a garantia de espaço, em todas as mídias, “sem censura ou autocensura”, para o debate sobre os direitos e avanços da civilização, como o respeito à diversidade.

“As empresas de mídia, sobretudo as redes e emissoras de rádio e televisão, assim como os produtores de conteúdo na internet e os veículos impressos, têm um papel fundamental a desempenhar na construção de uma agenda de diversidade, de respeito aos direitos individuais e humanos, de melhoria de vida e de justiça social”, disse a presidenta.

No discurso, Dilma também destacou as políticas do governo de estímulo a produção audiovisual no país e a transformação do marco civil da internet em lei, para defender a “liberdade de expressão, a privacidade e a neutralidade da rede”.

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