Análise

Cinco empresas demonstram interesse em estudar saneamento de Petrolina. Compesa não está na lista

Agora, o comitê gestor de Parcerias Público-Privada (PPP) de Petrolina vai analisar os cadastros

Renata Monteiro
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Renata Monteiro
Publicado em 02/02/2018 às 10:43
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Agora, o comitê gestor de Parcerias Público-Privada (PPP) de Petrolina vai analisar os cadastros - FOTO: Foto: Reprodução
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Cinco empresas se cadastraram junto à Prefeitura de Petrolina, no Sertão do Estado, para realizar estudos sobre o esgoto e abastecimento de água do município, que tem ameaçado romper com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) devido a deficiências no serviço prestado pela estatal. O prazo para que as instituições demonstrassem interesse em participar do processo acabou anteontem e a Compesa não está na lista. Agora, o comitê gestor de Parcerias Público-Privada (PPP) da cidade vai analisar os cadastros para checar se as interessadas possuem os requisitos exigidos para dar prosseguimento ao levantamento.

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, que recentemente pediu formalmente sua desfiliação do PSB do governador Paulo Câmara, decidiu, no último mês, retomar o processo de municipalização dos serviços de água e esgoto da cidade e passar o gerenciamento dos serviços para outra empresa, que pode, inclusive, ser da iniciativa privada.

De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, as empresas selecionadas nesta fase do processo irão desenvolver estudos técnicos da realidade da cidade em relação a esgotamento e abastecimento, “uma espécie de raio-X”. O órgão ressaltou que não é porque a Compesa não quis elaborar o levantamento, que não poderá participar da concorrência pública pela concessão dos serviços, que deve ter edital liberado em junho, depois que os estudos estiverem prontos e já tiverem sido analisados pela gestão municipal.

Procurado pela reportagem para fornecer maiores detalhes acerca das empresas cadastradas, Miguel Coelho não foi localizado pela reportagem até o fechamento desta edição. Sua assessoria de imprensa, porém, adiantou que algumas das companhias que procuraram a prefeitura são de fora do Nordeste.

COMPESA

Por nota, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, afirmou que a estatal “não precisa se cadastrar para fazer estudos”, uma vez que é a atual concessionária dos serviços em Petrolina. O gestor afirmou ainda que segue dialogando com a prefeitura do município e que inclusive se encontrou com Miguel Coelho na quinta-feira da semana passada para tratar do tema.

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