Ministério da Justiça lança campanha de coleta de DNA para auxiliar famílias na busca de pessoas desaparecidas

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jamildo

Publicado em 26/05/2021 às 14:30
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Para auxiliar na identificação de pessoas desaparecidas, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. A data marca o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas.

Baseada em experiências exitosas nacionais e internacionais, a iniciativa tem como objetivo principal coletar materiais biológicos de familiares de pessoas desaparecidas com o intuito de realizar busca no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).

A coleta será realizada entre os dias 14 e 18 de junho em todos os Estados e Distrito Federal.

A campanha é uma iniciativa do Ministério em parceria com as Secretarias de Segurança Pública.

“Nunca houve uma política coordenada de busca de pessoas desaparecidas, essa questão ganha prioridade no governo Jair Bolsonaro. A busca e localização de pessoas desaparecidas é uma questão urgente. Precisamos dar uma resposta às milhares de famílias que vivem esse drama diariamente”, afirma o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

Todo o material recolhido será utilizado com a finalidade exclusiva de identificação de pessoas desaparecidas por intermédio do Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).

O Banco é coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

De forma totalmente voluntária, a coleta deve ser feita, preferencialmente, por familiares de 1° grau da pessoa desaparecida, seguindo a ordem de preferência: pai e mãe; filhos; irmãos.

O DNA do próprio desaparecido também poderá ser extraído de itens de uso pessoal, tais como: escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, óculos, aparelho ortodôntico, dente de leite, amostra de cordão umbilical. Esses materiais também poderão ser entregues nos pontos de coleta da Campanha.

Onde fazer a coleta

Parentes de pessoas desaparecidas deverão procurar o local indicado por cada uma das Secretarias de Segurança Pública, nas 27 Unidades da Federação, onde fornecerão seus dados e seu DNA. É necessário, no ato da coleta, assinar um Termo de Consentimento.

De acordo com a base de dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública, os estados com maior número de registro de ocorrências de desaparecimento são Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

Atualmente, constam cerca de 57 mil boletins de ocorrência de pessoas desaparecidas e não localizadas. Somente nos últimos dois anos, foram incluídos 22 mil boletins no sistema.

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