
Indicado por Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal em julho, André Mendonça é sabatinado nesta quarta (1) pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal. Ele é ex-ministro da Justiça e também e da Advocacia Geral da União.
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Sua indicação ao STF causou polêmica desde o início, pois, como Jair Bolsonaro anunciou, sua segunda indicação à corte estaria reservada a um jurista "terrivelmente evangélico". Além disso, sua indicação agrada setores evangélicos, mas teve sua sabatina travada por desagradar outros setores, como o Centrão.
No seu discurso inicial, ele não escondeu sua religião, mas negou influência da sua religiosidade no trabalho ou nas decisões que, porventura, venha a tomar no Supremo Tribunal Federal. Após sua fala, ele será questionado pelos senadores.
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"Na vida a Bíblia, na corte a Constituição. Na Suprema Corte defenderei a laicidade estatal e liberdade religiosa de todo cidadão, inclusive daqueles que não manifestam qualquer crença", prometeu o evangélico.
A relatoria da indicação, pela primeira vez na história, ficou com uma mulher: a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). O presidente da CCJ é Davi Alcolumbre (DEM-AM).
André Mendonça é formado pela Faculdade de Direito de Bauru, no interior de São Paulo. Ele fez doutorado em Direito na Universidade de Salamanca, na Espanha.
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