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'Flamengo tem direito de chorar', diz Emerson Leão sobre título de 87

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 06/02/2018 às 8:12
Foto: Acervo/ JC Imagem.
Foto: Acervo/ JC Imagem.

Filipe Farias, do Jornal do Commercio

Twitter: @_filipefarias

Emerson Leão tinha 37 anos quando foi contratado para ser goleiro do Sport em 1987. Acumulou o posto com o cargo de treinador na decisão do Estadual, quando o Leão perdeu para o Santa Cruz. Para o Brasileiro, Leão seguiu no comando do rubro-negro, que fez uma campanha muito positiva no Módulo Amarelo. Com a recusa de Flamengo e Internacional de disputarem o quadrangular previsto no regulamento, a competição atrasou e Leão não disputou as finais do Brasileiro contra o Guarani - Jair Picerni foi o seu substituto. Peça importante na conquista do Sport, que completa 30 anos nesta quarta-feira, Leão falou sobre o título e sua repercussão nessas três décadas.

GOLEIRO/TÉCNICO

Não me tornei técnico porque achava que era possível, mas aconteceu. Nunca passou pela minha cabeça e nunca pleiteei nada. Não tinha nada no meu script acabar de jogar e assumir a liderança da equipe. Mas, quando o campeonato amarelo (Módulo) começou, para a nossa surpresa, nos colocaram para fazer três jogos seguidos fora de casa. Todo mundo no Sport pensou que queriam nos ver desclassificados. Sendo que jogamos fora e não perdemos e voltamos ao Recife quase classificados. Começamos a acreditar que era possível disputar o Módulo Amarelo. A nossa preocupação era essa. O outro bloco (Verde) não interessava pra gente. Só se fôssemos campeões, porque o regulamento determinava o cruzamento, o que todos já sabem.

PREPARAÇÃO

O que eu me preocupei foi de encontrar uma maneira de jogar coletivamente. Segundo era mostrar que a Ilha do Retiro seria um terror para os adversários, pois íamos fazer de tudo para vencer em casa. Terceiro era mostrar aos jogadores que se eu, que era campeão do mundo, aceitei jogar no Sport, é porque em alguma coisa eu acreditava. O complexo de inferioridade não poderia existir dentro do nosso grupo. E começamos a fazer uma mescla de jogadores do clube com outros de fora e foi uma beleza. Quando os adversários perceberam que o Sport era o time a ser batido, a nossa situação já estava definida. Quando chegaram os confrontos diretos nós já acreditávamos que éramos superior aos adversários, pois a Ilha fazia a diferença.

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