Crise

Afastado da CBF, Rogério Caboclo ataca Del Nero e diz receber apoio de federações

O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é acusado de assédio moral e sexual contra uma funcionária

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Davi Saboya

Publicado em 19/06/2021 às 12:11
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Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF por causa das acusações de assédio moral e sexual contra uma funcionário, divulgou nessa sexta-feira um comunicado com críticas ao ex-mandatário da entidade e banido do futebol, Marco Polo Del Nero, e com demonstrações de que tem recebido apoio de dirigentes de federações estaduais e clubes. Del Nero foi um grande entusiasta da chegada de Caboclo ao comando da CBF e agora estaria articulando sua substituição.

"Fica claro o plano arquitetado por Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF, banido do futebol e investigado pela Justiça, que quer tirá-lo (Rogério Caboclo) da presidência para voltar a comandá-la através do seu maior aliado entre os vice-presidentes, até o final do atual mandato", afirma trecho da nota, que também assegura que Caboclo vem recebendo "o apoio cada vez maior de presidentes de federações e clubes para o seu retorno ao cargo".

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Fora do comando da CBF por 30 dias, Rogério Caboclo segue preocupado com seu futuro na entidade. No dia 6 de junho, o mandatário foi afastado provisoriamente da presidência da entidade em decisão da Comissão de Ética. Ele é acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária.

Na quinta-feira, a entidade anunciou a saída de Walter Feldman da secretaria-geral. Em seu lugar, assumiu Eduardo Zebini, que acumula o cargo de diretor de mídia. Feldman já havia sido demitido por Rogério Caboclo, pouco antes da decisão da Comissão de Ética. Porém, foi restituído pelo presidente interino, coronel Antônio Carlos Nunes. Sua permanência, no entanto, durou pouco e agora ele deixou a posição definitivamente.

Outra preocupação de líderes da CBF é a articulação dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro pela criação de uma liga. Além da organização do torneio nacional, as equipes exigem maior participação no processo eleitoral da entidade, a partir de um redimensionamento dos pesos dados a clubes e federações estaduais e mudança nas exigências mínimas para oficialização de uma chapa para a presidência.

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