Saiba como funciona o novo software que o Santa Cruz adquiriu para monitorar suas joias da base
Além de monitorar seus atletas, o Santa Cruz não esconde que o investimento também visa auxiliar na venda de pratas da casa.
Com o objetivo de mapear suas joias e de olho em vendas futuras, o Santa Cruz fez a aquisição do software "We are joga" para as categorias de base do clube. O anúncio foi feito na noite da última terça-feira (29), pelo presidente do Conselho Deliberativo, Mário Godoy.
O sistema trata-se de um colete com GPS que os jogadores usarão durante os treinos e jogos. Ele fará um monitoramento em tempo real dos jogadores durante as atividades, emitindo relatórios para as comissões técnicas. O software ajudará as categorias de base, à medida que traz parâmetros para a área de fisiologia e evolução dos treinamentos. O objetivo é ter scouts mais precisos, visando avaliar a evolução dos atletas.
"É uma aquisição que foi feita pelo Conselho Deliberativo e vai ser muito importante para a base. É um indício forte de profissionalismo e investimento que estamos colocando nos nossos garotos. Também compramos uma série de equipamentos para dar mais suporte à nossa categoria de base", disse Mário Godoy.
Ao todo, 36 coletes foram comprados e, à princípio, serão usados na categoria Sub-20 do time tricolor. O objetivo, no entanto, é estender o projeto para todas as outras categorias até o fim do triênio comandado pelo presidente Joaquim Bezerra.
"O Santa tem que recuperar o prestígio da base. Estamos fazendo este investimento vislumbrando o futuro do clube. O Conselho quer ser o melhor amigo da base. Esse é o lema da nossa gestão", complementou Godoy.
Grandes clubes do futebol brasileiro já usaram ou usam a plataforma nas suas categorias de base. São o caso do Santos, Atlético-PR, Grêmio, Botafogo e Náutico. O Operário-MT, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro, faz uso do software em seu elenco principal.
Além de monitorar seus atletas, o Santa Cruz não esconde que o investimento também visa auxiliar na venda de pratas da casa.
"Compramos o ônibus da base, alugamos o CT do Unibol e agora estamos fazendo esse investimento. Acreditamos que, com informações mais detalhadas sobre os atletas, a gente consiga ter mais argumentos na hora de vender um jogador", finalizou Godoy.
