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MÔNACO FORA DA FÓRMULA 1? Hamilton comenta sobre saída do tradicional GP do calendário da F1

Organização da Fórmula 1 analisa continuidade de Mônaco no calendário

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Cadastrado por

Victor Peixoto

Publicado em 29/04/2022 às 11:13
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Fórmula 1 vem passando por reformulações nos últimos anos, seja nas regras, nos carros ou nas pistas que fazem parte do calendário da categoria.

Adquirida pelo grupo americano Liberty Media Corporation em 2016, a F1 vêm cada dia ganhando mais força entre o público americano e o público jovem.

Pensando nisso, as etapas nos EUA começam a ganhar cada vez mais espaço no calendário. Outrora com apenas uma corrida, a partir de 2023 passarão a ser três, com Miami, que já estreia no primeiro fim de semana de maio de 2022, e Las Vegas, se unindo a etapa que acontece em Austin.

Como consequência, algumas corridas tradicionais na Europa começam a perder espaço no calendário e um dos GPs mais ameaçados é o de Mônaco, disputado desde 1929 e, que desde 1955 ficou ausente apenas em 2020 devido à pandemia de covid-19.

Em resposta aos rumores, Automobile Club de Monaco descartou os rumores e disse já estar negociando sua renovação para 2023 em diante.

A tradicional corrida pelas ruas de Monte Carlo vai na contramão da proposta atual da Fórmula 1, com poucas, senão nenhuma zona de ultrapassagem, e raros duelos por posição, a corrida não agradaria ao novo público-alvo da categoria. Além disso, o contrato com a F1 se encerra nesta temporada 2022.

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Lewis Hamilton se posiciona sobre Mônaco

Heptacampeão mundial, Lewis Hamilton, da Mercedes, já venceu três corridas em Mônaco (2008, 2016 e 2019), mora no país desde 2010 e se posicionou sobre a saída da tradicional etapa e, embora tenha se posicionado contra a saída, reconheceu que as corridas lá não são espetaculares.

"É uma das ‘joias da coroa’ do nosso esporte. Então não tenho certeza se seria bom perdê-lo. Há partes boa. Acho que a parte difícil é que as corridas em si não são tão espetaculares”, comentou.

Hamilton também foi questionado sobre eventuais mudanças no traçado da pista de rua.

"Todo mundo que vai gosta. É uma localização privilegiada. Ajustar a pista não é fácil, porque é o segundo menor país do mundo, então não temos muito espaço lá", concluiu o heptacampeão.

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