Bahia vai MUDAR DE NOME? Veja detalhes da venda da SAF do clube para donos do Manchester City
Negociações entram na fase final
Líder da Série B, o torcedor do Bahia pode ter ainda mais motivos para sorrir neste ano de 2022.
As negociações que envolvem a aquisição da SAF do clube por parte do City Football Group, dono de Manchester City, New York City e outros oito clubes pelo mundo avançaram e se encaminham para a sua conclusão.
A expectativa da diretoria tricolor é de que a proposta oficial para aquisição de 90% da SAF chegue ainda nesta mês de maio. Uma vez que isso aconteça, ela será apresentada ao Conselho Deliberativo do clube e, se aprovada, à assembleia de sócios.
Quanto o City Football Group vai pagar ao Bahia?
As informações dão conta de que o valor pago pelo grupo com sede nos Emirados Árabes irá pagar R$ 650 milhões pela SAF do Bahia. Essa valor, no entanto, deverá ser pago em quatro etapas.
1. R$ 50 milhões imediatamente após conclusão do negócio.
2. R$ 150 milhões na virada de 2022 para 2023 em caso de acesso à Série A. Não há informações do que acontecerá caso o time permaneça na Série B, mas o valor deverá fazer parte do montante restante que será pago nos anos seguintes.
3. R$ 225 milhões espaçados em 2023.
4. R$ 225 milhões espaçados em 2024.
Quando será concluída a aquisição?
A expectativa é que as negociações sejam concluídas em julho.
O Bahia vai mudar de nome?
Não. O contrato não prevê qualquer tipo de alteração drástica na identidade visual do clube e não deverá trazer grandes alterações no escudo, nome ou outras características tradicionais do clube. Dos nove grupos pertencentes ao grupo, cinco contam o City em seu nome.
Simplesmente acrescentar City ao nome não faz sentido, uma vez que Bahia representa um estado. Caso houvesse alguma mudança nesse sentido, ou o nome seria Bahia State, que descaracterizaria o grupo, ou Salvador City, que descaracterizaria o clube.
O que pode, e deve acontecer, é o clube adotar o azul celeste, tal como o do Manchester City e demais clubes do grupo, como um uniforme permanente, se tornando o terceiro ao lado do tricolor e do branco, mas que pode ser usado com mais regularidade do que o "normal".