Roberto Queiroz

Obrigado por fazer me apaixonar pelo futebol, Roberto Queiroz

Roberto Queiroz morreu aos 71 anos, nesse domingo (24)

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Thiago Wagner

Publicado em 25/07/2022 às 12:55 | Atualizado em 25/07/2022 às 13:21
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Para quem cresceu ao pé do rádio, ouvindo e se emocionando com os gols do time do coração, é impossível não se sentir impactado e sentido pela morte do narrador Roberto Queiroz. Eu sou um deles, com toda certeza. Se estou aqui hoje, trabalhando com esportes, é por conta de Roberto Queiroz.

Ainda lembro de ouvir pela primeira vez Roberto Queiroz. Foi um jogo do Sport contra o América-MG, pela Série A de 1998. O jogo foi um dos mais emocionantes que já ouvi, com certeza. Mas essa emoção só existiu porque alguém como Roberto estava na narração, entregando tudo de si, com sua potente voz.

Ao longo dos anos o carinho pelo rádio aumentou e fui apresentado a outros nomes. Mas nunca esquecerei o primeiro que conquistou meus ouvidos. 

Rubro-negro que sou, tive o privilégio de ouvir Roberto Queiroz nas grandes conquistas do Sport. A principal delas, naturalmente foi a da Copa do Brasil de 2008, quando Roberto ficou marcado pelo bordão "É cacete". Outra marcante é o gol de Marco Antônio no título de 1987.

Mas seria injusto associar Roberto Queiroz apenas a um clube. Ele era a voz de rubro-negros, tricolores, alvirrubros e qualquer torcedor pernambucano que amasse futebol. 

Ouça a narração dos gols e as cobranças de pênaltis do título do Náutico

Por uma feliz obra do destino pude conhecer pessoalmente Roberto Queiroz. Nunca trocamos mais do que algumas palavras, mas a emoção de conhecer o narrador de minha infância sempre me deixava com a impressão que tinha muita sorte enquanto torcedor. 

Roberto Queiroz deixa uma lacuna enorme no rádio e esporte de Pernambuco. Uma voz inconfundível e que já traz enormes saudades. Obrigado, Roberto Queiroz. Você me fez me apaixonar pelo futebol.

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