Prevenção

Coronavírus: governador do Rio de Janeiro estuda o confinamento domiciliar sob implementação de QR Code

Medidas restritivas deverão ser tomadas por Wilson Witzel nos próximos dias

JC
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Publicado em 19/03/2020 às 9:20 | Atualizado em 19/03/2020 às 11:44
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) - FOTO: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em entrevista ao jornal O Globo, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou que além das medidas já tomadas, outras mais radicais poderão ser consideradas para prevenção e contenção da covid-19 no Estado.

Uma das medidas estudadas é o confinamento domiciliar para a limitação do fluxo de pessoas nas ruas, que poderá ser implementado a partir de QR Code. Witzel examina ainda a possibilidade de suspender a cobrança de luz, água, gás e telefonia por 60 dias. “Não descarto. Estamos avaliando medidas de restrição extrema à circulação de pessoas na rua. Só sai com autorização. Estou vendo com o secretário de Ciência e Tecnologia um aplicativo com um QR Code. Todo mundo tem celular, né?” disse.

Segundo o governador, nesta quinta-feira (19), ele terá uma reunião com o Metrô e a Supervia, empresas de transporte público do Rio, onde estarão debatendo a viabilidade de restringir os ônibus, metrôs e vans. “Pode ser que haja uma decisão a partir de sexta, justamente para evitar que no sábado e no domingo a população queira ir para à praia”, completou.

Balanço de casos no Rio de Janeiro  

Segundo dados divulgados na quarta-feira (18) pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, o estado já confirmou 49 casos de contaminação por coronavírus (Covid-19). O balanço mostra que a maioria dos casos se concentra na cidade do Rio (42), que já registra transmissão comunitária.

 

O prefeito Rodrigo Neves, da cidade de Niterói, confirmou, nesta quinta-feira (19), que a morte de um idoso de 69 anos na cidade foi causada pelo novo coronavírus. Ainda será feita a contraprova para confirmação. Caso diagnosticado, será a primeira fatalidade pela covid-19 no estado fluminense. O caso não está entre o balanço do Ministério da Saúde, que divulgou quatro mortes no Brasil até essa quarta-feira (18).

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