O Governo Federal firmou, nesta terça-feira (7), o primeiro acordo com um fabricante nacional de respiradores hospitalares para produção desses equipamentos em larga escala. De acordo com o Ministério da Saúde, o primeiro caso de coronavírus no Brasil foi no dia 25 de março, mas só agora a pasta assinou o contrato, que ainda não teve valor revelado.
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A escolhida foi a Magnamed, empresa brasileira especializada em ventilação pulmonar que mais cresce no País. Ela também é a responsável pelo projeto que terá força conjunta utilizando a capacidade de produção em larga escala da Flextronics - montadora nacional que também atende o mercado de telecomunicações e tecnologia.
O objetivo é entregar 6.500 aparelhos até agosto, com expectativa de duas mil unidades logo no primeiro mês. A junção das empresas foi a única que conseguiu reunir todas as especificidades necessárias para o acordo.
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De acordo com o UOL, o valor do contrato não foi revelado, mas o cálculo no mercado é que cada respirador fique entre R$ 50 e R$ 60 mil. Segundo fontes, a produção seria toda absorvida pelo governo federal, mas as fábricas precisam de parceiros maiores para multiplicar por dez a capacidade de entrega.
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A montagem dos aparelhos é feita no Brasil, no entanto, as peças são importadas e o principal produtor dos insumos é a China.
Pesquisa
Algumas Universidades do Brasil como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolvem modelos de respiradores mais baratos para suprir a necessidade durante o tempo da importação. Os projetos são feitos para serem utilizados na ausência dos equipamentos sofisticados.
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