O isolamento e o distanciamento social ainda representam as maneiras mais eficazes para prevenir a proliferação do novo coronavírus. Mesmo com medidas deste tipo adotadas em todo o País, de forma mais rígida em algumas regiões e de forma mais branda em outras, nenhum Estado brasileiro atingiu ainda o índice ideal de isolamento, que é de 70%. Mesmo aquém do esperado, Pernambuco teve a segunda maior taxa de isolamento no Brasil na última quarta-feira (20), chegando a 48,90%, segundo dados registrados pela empresa de tecnologia In Loco.
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O Estado do Amapá, o primeiro do País a decretar o lockdown em todo o seu território, foi o líder na taxa de isolamento na quarta-feira, atingindo 55,80%. Em terceiro lugar, depois de Pernambuco, vem o Acre com 48,50% de índice neste mesmo dia. Lá não há decreto de lockdown até o momento, apenas de rodízio de veículos. Completam os cinco primeiros lugares o Pará, com 47,91%, e o Ceará, com 47,73%, ambos sob medidas rígidas de circulação.
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Também durante a quarta-feira, o País inteiro teve uma média de 41,7% de índice de isolamento social. O Brasil registrou o pico no índice no dia 22 de março, chegando a 62,2%, maior média registrada até agora no País, que já passa dos 290 mil casos e dos 18 mil óbitos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Pernambuco chegou a liderar o ranking de índice de isolamento social por estados no último sábado (16), quando as medidas de isolamento mais rígidas começaram a valer no Estado, chegando a 60,1% de adesão. Entre o sábado e a quarta, este número variou, tendo uma queda natural nos dias úteis.
A taxa chegou a 63,8% no domingo (17), 53,5% na segunda (18), e 52,1% na terça (19). De acordo com o boletim diário da covid-19, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Pernambuco tem mais de 23 mil casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e quase 2 mil mortos.
Para que o isolamento social seja ainda mais eficaz em sua finalidade de salvar vidas e achatar a curva de novos casos da covid-19, autoridades de saúde indicam que a taxa de adesão à medida deve chegar à casa dos 70%. Este índice ainda não foi alcançado por nenhum estado brasileiro.
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O que é coronavírus?
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Como prevenir o coronavírus?
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Ficar em casa quando estiver doente.
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
- Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
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