
Um grupo provocou tumulto no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência no tratamento da covid-19 no Rio de Janeiro, na manhã de hoje (12). Segundo a prefeitura carioca, a confusão foi causada por cinco pessoas de uma mesma família depois da morte de uma mulher de 56 anos, vítima da doença, no local.
Segundo a prefeitura, a mulher era parente dos envolvidos no tumulto, e o grupo quebrou placas de sinalização e causou danos ao hospital.
Ainda de acordo com a prefeitura, guardas municipais, vigilantes e outros funcionários do Ronaldo Gazolla ajudaram a contornar a situação. Uma mulher envolvida no tumulto precisou ser medicada para se acalmar. A prefeitura informou que ninguém morreu durante o tumulto.
O médico da unidade e presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sindmed), Alex Telles, afirmou ao jornal O Globo que o grupo questionava o fato da parente deles ter morrido com suspeita de contágio pelo novo coronavírus.
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"No final da manhã, um grupo de familiares ingressou no hospital, e eles não poderiam subir até o quinto andar, já que os familiares estão sendo atendidos no térreo. É uma área só com pacientes com Covid-19, com risco biológico 3. Eles entraram de maneira muito agressiva, porque uma familiar foi a óbito e eles não aceitavam a situação, diziam que a mãe estava bem ontem (quinta-feira) e perguntavam como ela morreu hoje. Infelizmente, é uma doença que tem um curso muito rápido", disse.
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