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Após ciclone bomba, Sul do Brasil deve ser atingido por ventos de até 100 km/h

O novo ciclone será seguido de uma frente fria, o que deve causar chuvas fortes nas áreas afetadas

Douglas Hacknen
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Douglas Hacknen
Publicado em 07/07/2020 às 22:09 | Atualizado em 07/07/2020 às 22:12
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Ciclone bomba causou destruição no Sul do País - FOTO: REPRODUÇÃO

A Região Sul do Brasil deve ser atingida, entre esta terça (7) e a próxima quarta-feira (8), por ventos que podem atingir até 100 km/h. Os estados mais afetados deverão ser Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Na semana passada o estado de Santa Catarina foi o mais atingido pelo "ciclone bomba", que deixou, ao menos, 14 pessoas mortas e destruição nos estados onde passou.

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Além de um novo ciclone extratropical, uma frente fria também faz parte da previsão para a área. Segundo institutos de meteorologia, o novo ciclone não é do tipo bomba, portanto, será menos intenso. A Climatempo informou que a chuva mais volumosa deve ocorrer sobre o planalto, serra, noroeste, Grande Porto Alegre e litoral norte do Rio Grande do Sul.

O ciclone também deve atingir o oeste, planalto sul, serra e litoral sul e a Grande Florianópolis, em Santa Catarina. As regiões citadas são as que estão mais sujeitas a rajadas de vento em torno dos 100 km/h e volumes de chuva que podem ultrapassar os 100 mm em 48 horas.

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A previsão é que o momento mais intenso da passagem do ciclone deve ser entre a tarde e a madrugada da quarta-feira. Autoridades alertam que a chuva e vento combinados podem provocar estragos.

Os eventos meteorológicos podem causar enchentes, alagamentos, queda de árvores e destelhamentos. Transbordamentos de córregos e rios, deslizamentos de terra e queda de barreiras também são esperados, de acordo com a MetSul.

Mortes

Santa Catarina ainda contabiliza os estragos causados pelos ventos da semana passada. Em Siderópolis, no sul do Estado, os ventos chegaram a 168 km/h, batendo o recorde já registrado na estação.

O número de mortos também subiu em Santa Catarina. Até sexta, o Estado contabilizava nove mortos, mas no fim de semana e nesta segunda, dois corpos que estavam desaparecidos foram localizados em Brusque e em Canelinha. Outras duas mortes que ocorreram em ações de reconstruções, em Garuva e Piçarras, também foram contabilizadas como causadas pelo evento. Em Santa Catarina, foram 13 mortes no total. Uma pessoa morreu na Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul.

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