A reconstituição da operação policial que resultou na morte do miliano Adriano da Nóbrega, na cidade de Esplanada, na Bahia, neste domingo (12), durou quatro horas, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Segundo a pasta, todas as ações das equipes que procuravam o então foragido da Justiça, na cidade baiana, no dia 9 de fevereiro deste ano, foram repetidas. No total, 58 policiais participaram da reprodução simulada.
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O procedimento foi solicitado por delegados do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) coordenaram as repetições.
"A célula tática, composta de três policiais militares, que localizou o miliciano naquele dia, mostrou como foram as buscas, a tentativa de cumprir o mandado, a entrada no imóvel onde o foragido se escondia, o confronto e a prestação de socorro", informou a SSP, em nota oficial.
O laudo da reconstituição será anexado aos exames periciais no corpo de Adriano, no colete balístico atingido no confronto e na análise do local de crime.
"Desde o início fomos transparentes sobre como ocorreu essa operação. Divulgamos depoimentos dos policiais e o laudo de necropsia. A reprodução simulada é mais uma maneira de esclarecer o caso e oferecer todos os subsídios à Polícia Civil para concluir o inquérito", declarou o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa.
O titular da SSP acrescentou que, assim que o inquérito for concluído, todos os resultados serão divulgados e repassados aos órgãos envolvidos.
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