O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, confirmou, nesta quarta-feira (21), que "não há intenção de compra de vacinas chinesas" contra a Covid-19. O anúncio foi feito um dia após a própria pasta anunciar uma negociação para adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac contra a Covid-19, e no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro publicou no Facebook que vacina chinesa "não será comprada". As informações são do G1.
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"Não houve qualquer compromisso com o governo do estado de São Paulo ou seu governador no sentido de aquisição de vacinas contra Covid-19", disse Franco. "Tratou-se de um protocolo de intenção entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, sem caráter vinculante", afirmou.
"Mais uma iniciativa para tentar proporcionar vacina segura e eficaz para a nossa população, neste caso com uma vacina brasileira, caso fiquem disponíveis antes das outras possibilidades. Não há intenção de compra de vacinas chinesas", acrescentou o secretário.
No entanto, o Ministério da Saúde divulgou uma nota na terça-feira (20) que previa a edição de uma medida provisória para disponibilizar R$ 1,9 bilhão para a aquisição: "Além das vacinas já adquiridas previamente (AtraZeneca e Covax), o Governo Federal assinou protocolo de intenções para a compra de 46 milhões de doses da Butantan-Sinovac, após negociações com o Instituto Butantan. Para tanto, será editada uma nova Medida Provisória para disponibilizar crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão. O Ministério da Saúde já havia anunciado, também, o investimento de R$80 milhões para ampliação da estrutura do Butantan – o que auxiliará na produção da vacina", diz o texto.
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