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'Esse caso gera indignação e revolta', diz Damares sobre homem negro morto em supermercado de Porto Alegre

A vítima, João Alberto Silveira Freitas, foi agredida por um segurança e um policial militar temporário, após uma discussão no caixa do supermercado

JC Online e Estadão Conteúdo
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JC Online e Estadão Conteúdo
Publicado em 20/11/2020 às 15:02 | Atualizado em 20/11/2020 às 16:11
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Damares Alves foi ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo Jair Bolsonaro (PL) - FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, se manifestou sobre o caso do homem negro espancado até a morte em rede de supermercado Carrefour, em Porto Alegre. Segundo a ministra, as imagens que gravaram o ato geram "indignação e revolta”.

“A vida de mais um brasileiro foi brutalmente ceifada no estacionamento de um supermercado, no Rio Grande do Sul. As imagens são chocantes e nos causaram indignação e revolta”, afirmou Damares. “Chega de violência, chega de tanta barbárie", escreveu Damares em sua conta no Twitter.

 

Por meio da rede social a ministra disse ainda que se solidariza com a família da vítima, e que coloca o ministério que lidera à disposição para prestar toda assistência necessária.

» No Dia da Consciência Negra, morte de homem negro em supermercado repercute nas redes sociais

Posicionamento da presidência do Brasil e Fundação Palmares
 

Apesar da grande repercussão entre os brasileiros, alguns líderes políticos escolheram não comentar o caso. No Twitter, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, que se descreve como "Negro de direita, antivitimista, inimigo do politicamente correto, livre" na rede social, não falou sobre a morte de João Alberto. Sérgio usou a rede social durante a manhã de hoje para criticar o Dia da Consciência Negra. 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), também não comentou sobre o assunto. Na manhã desta sexta, o presidente postou uma foto com Pelé. Na foto, o ex-jogador de futebol aparece segurando uma camisa dedicada ao presidente. Bolsonaro agradeceu o presente e desejou bom dia aos brasileiros, sem se manifestar sobre o assassinato que está comovendo o País.

 

Entenda o caso

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi morto após uma série de agressões em um supermercado da rede Carrefour em Porto Alegre. Ele teria discutido com a caixa do mercado antes de ser conduzido por um dos seguranças do estabelecimento até o estacionamento do local, onde começaram as agressões. Uma outra funcionária do mercado, junto com um cliente, policial militar temporário, acompanharam o deslocamento. Segundo a funcionária do supermercado, João Alberto teria desferido um soco contra o PM durante o percurso, e por isso, tanto o policial militar temporário, quanto o segurança, começaram a agredi-lo. 



 

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