A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, se manifestou sobre o caso do homem negro espancado até a morte em rede de supermercado Carrefour, em Porto Alegre. Segundo a ministra, as imagens que gravaram o ato geram "indignação e revolta”.
“A vida de mais um brasileiro foi brutalmente ceifada no estacionamento de um supermercado, no Rio Grande do Sul. As imagens são chocantes e nos causaram indignação e revolta”, afirmou Damares. “Chega de violência, chega de tanta barbárie", escreveu Damares em sua conta no Twitter.
A vida de mais um brasileiro foi brutalmente ceifada no estacionamento de um supermercado, no Rio Grande do Sul. As imagens são chocantes e nos causaram indignação e revolta.
— Damares Alves (@DamaresAlves) November 20, 2020
Por meio da rede social a ministra disse ainda que se solidariza com a família da vítima, e que coloca o ministério que lidera à disposição para prestar toda assistência necessária.
» No Dia da Consciência Negra, morte de homem negro em supermercado repercute nas redes sociais
Posicionamento da presidência do Brasil e Fundação Palmares
Apesar da grande repercussão entre os brasileiros, alguns líderes políticos escolheram não comentar o caso. No Twitter, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, que se descreve como "Negro de direita, antivitimista, inimigo do politicamente correto, livre" na rede social, não falou sobre a morte de João Alberto. Sérgio usou a rede social durante a manhã de hoje para criticar o Dia da Consciência Negra.
Nossa consciência é humana. Bom dia! pic.twitter.com/bn6b4SKINK
— Sérgio Camargo (@sergiodireita1) November 20, 2020
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), também não comentou sobre o assunto. Na manhã desta sexta, o presidente postou uma foto com Pelé. Na foto, o ex-jogador de futebol aparece segurando uma camisa dedicada ao presidente. Bolsonaro agradeceu o presente e desejou bom dia aos brasileiros, sem se manifestar sobre o assassinato que está comovendo o País.
- Obrigado Pelé.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 20, 2020
- Bom dia a todos. pic.twitter.com/A2cjRUEbEL
Entenda o caso
João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi morto após uma série de agressões em um supermercado da rede Carrefour em Porto Alegre. Ele teria discutido com a caixa do mercado antes de ser conduzido por um dos seguranças do estabelecimento até o estacionamento do local, onde começaram as agressões. Uma outra funcionária do mercado, junto com um cliente, policial militar temporário, acompanharam o deslocamento. Segundo a funcionária do supermercado, João Alberto teria desferido um soco contra o PM durante o percurso, e por isso, tanto o policial militar temporário, quanto o segurança, começaram a agredi-lo.
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