Laudo da PF confirma que 'vacina' tomada por empresários era soro
Esquema foi investigado após denúncia de que grupo teria se imunizado às escondidas
Um laudo da Polícia Federal confirmou que as "vacinas" tomadas por empresários dos transportes em Minas Gerais se tratavam, na realidade, de soro fisiológico. O material periciado foi apreendido na casa da cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, que foi apontada como responsável por fazer as aplicações, segundo a GloboNews.
“Os resultados dos exames são compatíveis com a descrição contida no rótulo do produto, ou seja, que o mesmo se trata de produto farmacêutico denominado soro fisiológico (solução cloreto de sódio)”, aponta o laudo, que foi obtido por reportagem da emissora.
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A falsa enfermeira foi presa ontem. A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão na casa dela, apreendendo materiais médicos e grande quantidade de soro fisiológico.
Além dela, foram presos em flagrante o filho, Igor Pinheiro, e um homem que estava no local no momento da operação. Todos foram levados para a Superintendência da PF para serem ouvidos.
A cuidadora aparece em um vídeo que foi feito por um vizinho de uma garagem de ônibus. As imagens mostrariam empresários e políticos sendo vacinados em sigilo, descumprindo a ordem de prioridade do país. O imunizante seria da Pfizer, segundo reportagem da revista Piauí, que denunciou o esquema. A fabricante negou e lembrou que doses da sua vacina nem circulam no Brasil ainda.