Lázaro Barbosa, serial killer do DF, pretendia fazer ritual macabro com família mantida refém, diz secretário
Segundo informações divulgadas em coletiva de imprensa pela Secretaria de Segurança Pública, ele pretendia levar as vítimas para beira de rio, obrigá-las a tirar a roupa e matá-las
Lázaro Barbosa Sousa, 33 anos, pretendia fazer um ritual macabro com a família que ele manteve refém na tarde desta terça-feira (15), afirmou o secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO), Rodney Rocha Miranda, durante coletiva de imprensa. O chamado serial killer do DF - termo utilizado por internautas para se referir sobre o caso -, é suspeito de assassinar quatro pessoas em Ceilândia e está foragido há uma semana.
O suspeito invadiu uma chácara, em Edilândia (GO), e manteve pai, mãe e filha reféns. A adolescente enviou uma mensagem a um policial pedindo socorro ao ouvir um barulho estranho na casa. "Socorro. O assassino Lázaro está aqui em casa", escreveu a jovem.
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Segundo o Correio Braziliense, policiais estiveram na fazenda, na última segunda-feira (14), onde foi montado o cerco. Um dos policiais que participou da operação deixou o número de celular com a família e, durante a tarde, recebeu a mensagem.
O secretário da SSP-GO informou que Lázaro pretendia "levar a família para a beira do rio, obrigar a tirar a roupa e matar a todos", disse. Após a chegada dos dois policiais, houve troca de tiros. Um dos PMs foi baleado no rosto. A vítima foi transferida para o Hospital de Anápolis pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros.
Lázaro é suspeito de matar, a tiros e facadas, três pessoas na zona rural de Ceilândia no último dia 9 de junho. Os mortos eram Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, e os filhos Gustavo Marques Vidas, de 21 anos, e Carlos Eduardo Marques Vidal, de 15 anos.
O foragido também é acusado de participar do sequestro da mulher de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade. O corpo dela foi encontrado no dia 12 à beira de um córrego, próximo da casa onde a família morava.
Nascido na cidade baiana de Barra do Mendes, a 530 quilômetros de Salvador, Lázaro já respondeu, na cidade natal, a um processo por homicídio quando tinha 20 anos. Em 2011, já em Ceilândia, ele foi condenado por estupro e roubo com emprego de arma. Ele chegou a ser preso em 2018, em Águas Lindas de Goiás, mas fugiu do encarceramento poucos meses depois.