"A pressa é inimiga da perfeição", diz o ministro da Saúde ao falar sobre a liberação da vacina contra covid-19 em crianças
O Ministério da Saúde deverá realizar uma audiência publica para tratar da liberação das vacinas para crianças de 5 a 11 anos
"A pressa é inimiga da perfeição". O ditado popular foi citado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao comentar sobre a liberação de vacinas contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Em seguida, o auxiliar do governo Bolsonaro afirmou que a população brasileira "confia no Ministério da Saúde, confia nas autoridades sanitárias, porque já deu resultado". As informações são do portal UOL.
O governo federal realizará uma audiência pública para tratar dos imunizantes para essa faixa etária. No entanto, Queiroga não informou quando ela será feita. "O poder Legislativo, o Congresso Nacional, fazem audiências toda semana, né? É a mesma coisa. Só que realizada no âmbito do Ministério da Saúde. Não tem novidade nenhuma nisso", declarou o ministro da Saúde, nessa sexta-feira (17).
- Frascos vazios de vacinas contra covid-19 viram árvore de Natal em posto de saúde
- Variante ômicron e vacinas: o que se sabe até agora
- Sem provas, Bolsonaro cita efeitos colaterais de vacinas após Anvisa aprovar uso em crianças
- Brasil ainda não tem vacinas da Pfizer contra covid-19 para crianças; Estados aguardam repasse
- Governo de SP tenta compra direta de vacinas da Pfizer para crianças
Um dia após a Agencia de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a aplicação da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos, Marcelo Queiroga explicou que a pasta pretende discutir o assunto de forma aprofundada, já que não há um consenso no ministério sobre a imunização contra a covid-19 em crianças.
Ainda nessa sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski deu ao governo federal o prazo de 48 horas para se manifestar sobre a atualização do Programa Nacional de Imunização (PNI) para vacinar crianças desta faixa etária antes da volta às aulas, no primeiro semestre de 2022."O início da vacinação depende, agora, apenas e tão somente do calendário e da logística do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde", afirma o partido ao STF.