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Exército determina que militares devem se vacinar contra covid-19 e não compartilhar fake news

Orientação do comandante Paulo Sérgio diverge do discurso do presidente Bolsonaro, que é contra a exigência do imunizante anticovid

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JC

Publicado em 06/01/2022 às 17:35 | Atualizado em 06/01/2022 às 17:47
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O comando do Exército divulgou nova diretriz para o combate à covid-19. Entre as orientações que os militares devem seguir, estão a vacinação para quem voltar ao trabalho presencial, o distanciamento, o uso de máscaras e a proibição de compartilhar fake news sobre a pandemia. O documento, assinado pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, é do dia 3 de janeiro.

De acordo com o texto, "não deverá haver difusão de mensagens em redes sociais sem confirmação da fonte e da veracidade da informação. Além disso, os militares deverão orientar os seus familiares e outras pessoas que compartilham do seu convívio para que tenham a mesma conduta".

Apenas militares e servidores vacinados podem voltar às atividades presenciais. Será necessárioo respeitar o período de 15 dias após o esquema inicial completo.

"Avaliar o retorno às atividades presenciais dos militares e dos servidores, desde que respeitado o período de 15 (quinze) dias após imunização contra a COVID-19 (uma ou duas doses, dependendo do imunizante adotado). Os casos omissos sobre cobertura vacinal deverão ser submetidos à apreciação do DGP [Departamento-Geral do Pessoal], para adoção de procedimentos específicos", diz o texto.

Orientação do comandante Paulo Sérgio diverge do discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL), que é contra a exigência do imunizante anticovid.

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