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Greve de ônibus em São Paulo: motoristas decidem suspender greve. Entenda

Uma das principais reivindicações da categoria é o reajuste salarial

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Ana Maria Miranda

Publicado em 06/06/2022 às 8:44 | Atualizado em 06/06/2022 às 8:46
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Com informações da Folha de S.Paulo

Os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo decidiram suspender a greve, que estava prevista para começar nesta segunda-feira (6).

O motivo da suspensão foi a realização de uma audiência de conciliação na última sexta-feira (3). A reunião foi intermediada pelo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho 2 (TRT-2) Davi Furtado.

Na audiência, que ocorreu de forma remota, o sindicato dos trabalhadores (Sindimotoristas) e o sindicato patronal (SPUrbanus) acordaram que as negociações sobre dissídio coletivo serão retomadas e mantidas até terça-feira (7).

A SPTrans, ligada à Prefeitura de São Paulo e que controla o transporte público municipal, também participou da audiência.

Na última quarta-feira (1º), alguns ônibus saíram com atraso pela manhã, devido à realização de assembleias em garagens de 13 empresas durante a madrugada.

Reivindicações

Uma das principais reivindicações da categoria é o reajuste salarial. A proposta do patronato é de um aumento de 10%. Para a categoria, o percentual é inaceitável, pois está abaixo da inflação.

Os motoristas e cobradores cobram um reajuste de 12,47% mais aumento real; vale refeição no valor de R$ 33 (unitário); equiparação de todos os benefícios para os trabalhadores das empresas do sistema complementar.

Além disso, pedem participação nos lucros ou resultados (PLR) de R$ 2.500; fim das escalas com uma hora para refeição sem remuneração; reajustes nos valores dos benefícios (auxílio funeral, seguro de vida, convênio médico e odontológico); adequação das nomenclaturas do Plano de Carreira do Setor de Manutenção, equiparação salarial e promoção para funcionários fora de função.

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