MOBILIDADE

Estado de greve: ônibus podem paralisar em São Paulo nos próximos dias. Entenda

Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) não aceitou a proposta salarial das empresas de ônibus

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Katarina Moraes

Publicado em 24/05/2022 às 9:38 | Atualizado em 24/05/2022 às 10:36
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Motoristas, cobradores e outros profissionais do sistema de ônibus de São Paulo aprovaram um "estado de greve" nessa segunda-feira (23). A categoria reivindica um reajuste salarial de 12,47%, acrescido de aumento real. As informações são do UOL.

Por enquanto, a operação ainda não foi afetada na cidade, mas a frota pode ser paralisada nos próximos dias. Na ocasião, também foi marcado para esta quarta-feira (25) o fechamento de terminais de ônibus a partir das 14h, como forma de protesto.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) afirmou que o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) apresentou uma proposta salarial "indecente".

"Gananciosos e insensíveis, os concessionários do sistema do transporte público urbano de São Paulo não estão preocupados com as consequências do seu jogo sujo, o quanto isso pode afetar os condutores, usuários de ônibus e a população em geral", declarou Valdevan Noventa, presidente do Sindmotoristas, ao UOL.

Além do reajuste salarial, a classe pede por acréscimo nos valores do Auxílio Funeral, Seguro de Vida, Convênio Médico e Odontológico etc, adequação das nomenclaturas do Plano de Carreira do Setor de Manutenção, equiparação salarial e promoção para funcionários e funcionárias Fora de Função.

Além disso, também quer vale refeição de R$ 33,00 (unitário), equiparação de todos os benefícios para os trabalhadores e trabalhadoras das empresas do sistema complementar (empresas novas), participação nos lucros ou resultados (PLR) de R$ 2.500,00; fim das escalas com uma hora para refeição sem remuneração.

O Sindmotoristas comunicou que os trabalhadores "continuem 100% mobilizados", porque, a depender dos próximos desdobramentos, uma nova assembleia pode ser realizada para avaliar propostas do SPUrbanuss ou para a decretação de uma paralisação geral.

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