TELEGRAM SUSPENSO: entenda motivo para Justiça determinar SUSPENSÃO DO TELEGRAM no Brasil
Justiça suspende Telegram nesta terça-feira (25).
* Com informações do Estadão Conteúdo
A notícias de que o Telegram foi temporariamente suspenso no Brasil começou a circular nas redes sociais nesta terça-feira (25), após decisão tomada pela Justiça Federal do Espírito Santo.
Além da suspensão, o aplicativo deverá pagar uma multa diária de R$ 1 milhão.
Confira mais informações nesta matéria:
JUSTIÇA DETERMINA SUSPENSÃO DO TELEGRAM POR TEMPO INDETERMINADO
A decisão foi tomada após o Telegram não ter fornecido todas as informações solicitadas pela Polícia Federal sobre conteúdo neonazista compartilhado na plataforma.
De acordo com o juiz Wellington Lopes da Silva, o Telegram não cumpriu a ordem judicial emitida ainda na última quinta-feira (20) e usou "alegação genérica" para justificar a exclusão dos grupos denunciados.
Com isso, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública abriu um processo administrativo contra o Telegram depois que os pedidos de entrega de dados de usuários envolvidos na disseminação de conteúdos neonazistas e de incitação à violência foram ignorados.
"Há agrupamentos lá denominados Frente Antissemita, Movimento Antissemita, atuando nessas redes. E nós sabemos que isso está na base da violência contra nossas crianças e nossos adolescentes", afirmou o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, durante agenda em Fortaleza com jornalistas.
TELEGRAM ABRIGA GRUPOS QUE FAZEM APOLOGIA À VIOLÊNIA E AO NEONAZISTAS
Desde o ataque a uma creche em Blumenau, Santa Catarina, com quatro crianças mortas, o Ministério da Justiça tem exigido maior transparência das redes sociais na exclusão de conteúdo hostil e extremista.
"O prazo já está esgotado. O Telegram é, tradicionalmente, de difícil contato, de difícil diálogo. Nós vimos isso durante as eleições.
De forma que será tratado como uma instituição que não respondeu à notificação da Secretaria Nacional do Consumidor", afirmou o secretário nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous, durante coletiva de imprensa na última quinta-feira.