Horário de verão: governo Lula tem menos de um mês para decidir retorno da medida; saiba
A possibilidade de retorno da prática foi informada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), nesta quarta-feira (11).
O governo do presidente Lula (PT) tem menos de um mês para decidir sobre o retorno do Horário de Verão no Brasil.
No mês passado, ministros federais discutiram e colocaram a medida como alternativa para economizar energia.
O Horário de Verão foi extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2019. Segundo o ex-chefe executivo, a decisão de retirada da prática foi tomada após estudos envolvendo economia de energia e o relógio biológico da população.
Governo Lula tem menos de um mês para decisão
O governo Lula vai ter até o final desse mês de outubro para tocar uma decisão sobre a pauta.
Isso porque o Decreto N° 6.558, de 8 de setembro de 2008 determina que o Horário de Verão deve ser iniciado a partir das zero hora do primeiro domingo de novembro. No caso desse ano, seria no dia 3.
Apesar das várias opiniões de ministros favoráveis ao decreto, o Governo ainda não tomou uma decisão.
Para o ministro Alexandre Silveira (PSD), o horário de verão pode ajudar a reduzir os problemas causados pela seca.
"É aquele horário que o cidadão vai para casa, liga o ar-condicionado, liga o ventilador. Ele vai tomar banho, vai tomar todo mundo quase que junto, abre a televisão para assistir um jornal, para poder assistir um filme, e naquele horário nós temos um grande pico, e é exatamente no momento onde nós estamos perdendo as energias intermitentes", falou.
Alexandre disse, ainda, que essa pode ser uma solução para a atual crise hídrica no setor elétrico.
"Quando há qualquer possibilidade que aponte um caminho de uma solução para a modicidade tarifária e para a segurança do setor, é importante ser avaliada. Então, nós estamos na fase de avaliação da necessidade ou não de horário de verão”, disse.
Horário de Verão
O horário de verão foi instituído no Brasil pela primeira vez em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, com o objetivo de aproveitar melhor a luz natural e economizar energia elétrica.
A ideia era adiantar os relógios em uma hora durante os meses mais quentes do ano, quando os dias são mais longos, reduzindo o consumo de eletricidade no período noturno.
A medida foi revogada e retomada várias vezes, ao longo das décadas, até ser retomada, em 1985, e durando até o ano de 2019.
Para o ministro, o horário de verão pode ajudar a reduzir os problemas causados pela seca.
"É aquele horário que o cidadão vai para casa, liga o ar-condicionado, liga o ventilador. Ele vai tomar banho, vai tomar todo mundo quase que junto, abre a televisão para assistir um jornal, para poder assistir um filme, e naquele horário nós temos um grande pico, e é exatamente no momento onde nós estamos perdendo as energias intermitentes", falou.
Alexandre disse, ainda, que essa pode ser uma solução para a atual crise hídrica no setor elétrico.
"Quando há qualquer possibilidade que aponte um caminho de uma solução para a modicidade tarifária e para a segurança do setor, é importante ser avaliada. Então, nós estamos na fase de avaliação da necessidade ou não de horário de verão”, disse.