Hoje, 24 de novembro, é o Dia do Rio Capibaribe. A data foi criada em 2010, pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, para destacar a importância histórica e a contribuição do rio no desenvolvimento socioeconômico do Estado. Mas, o que se fez de fato, nesses cinco anos, em benefício do Capibaribe?
“Não se percebe melhorias, em que pese os recursos e os projetos de navegabilidade e saneamento anunciados pelo governo”, diz o ambientalista Alexandre Moura, da Associação Pernambucana de Apicultores e Meliponicultores (Apime). O Capibaribe continua recebendo lixo e esgoto doméstico. Todos os dias. E à vista de todos.
O Rio nasce na Serra do Jacarará, no Agreste, entre Poção e Jataúba, e percorre quase 250 quilômetros até chegar à foz, no Recife. Nesse caminho ondulante, recebe água de 74 afluentes e banha 42 municípios. Na capital pernambucana, da Várzea ao Centro, mesmo poluído, abre os braços para 90 espécies de animais, entre répteis, mamíferos, aves, crustáceos, moluscos e peixes. E preserva 74 espécies de plantas.
“O dia do rio é um mote importante, pouco utilizado e mal aproveitado”, observa o biólogo Ricardo Braga, presidente da Associação Águas do Nordeste (ANE), que monitora o Capibaribe e seus afluentes em quatro cidades pernambucanas. Nos primeiros anos, diz ele, a data foi celebrada com atividades públicas. “Agora, quase não se fala. É o cansaço da comemoração.”
Para a data não passar em branco, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade realiza duas palestras, nesta terça-feira (24) destinadas a servidores e membros do Comitê da Bacia Hidrográfica Metropolitano Sul, na sede da instituição, a partir das 10h.
A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife promove atividades desde o início do mês no Econúcleo do Parque da Jaqueira, da quinta-feira até o domingo. No próximo sábado (28) haverá um passeio de barco, aberto ao público, saindo do Bairro do Recife. São 30 vagas. Para participar é preciso fazer pré-inscrição pelo telefone 3355-5808, das 9h às 17h.
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