O julgamento do 4º acusado pela execução do promotor Thiago Faria Soares, morto a tiros em uma emboscada na PE-300, no município de Itaíba, Agreste do Estado, começou nesta segunda-feira (12) e deve durar por pelo menos mais três dias. O caso está sendo analisado por um júri popular na sede da Justiça Federal, no bairro do Jiquiá, Zona Oeste do Recife.
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José Maria Domingos Cavalcanti teve o processo desmembrado dos demais acusados por no primeiro julgamento estar sem advogado. Em outubro deste ano, quando mais duas pessoas foram condenadas no caso, o advvogado de José Maria não esteve presente na sede da Justiça Federal e foi multado em 30 salários mínimos.
Condenados
O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado como mandnte do crime, foi condenado a 50 anos e quatro meses de prisão. José Marisvaldo Vitor da Silva, que indicou a localização da vítima após o crime, recebeu como pena 40 anos e oito meses de prisão. Outro réu, Antônio Cavalcanti Filho está foragido e por isso ainda não foi julgado.
Durante a execução do promotor, dentro de um carro, estavam a noiva dele, a advogada Mysheva Martins, e o tio dela, Adautivo Elias Martins.
A polícia concluiu que a motivação para o crime foi a disputa pela Fazenda Nova, em Itaíba. Confira mais detalhes na matéria da Rádio Jornal.