A poucos dias do aniversário de um ano da morte do promotor Thiago Faria Soares, 36 anos, assassinado em 14 de outubro de 2013, a Polícia Federal informa que policiais de fora de Pernambuco foram designados para investigar o caso. Esta e outras informações serão detalhadas em coletiva de imprensa que será realizada na manhã desta sexta-feira (10) na sede da corporação, no Bairro do Recife. Apesar de repassar esses dados, a PF adiantou que não falará sobre o andamento das diligências, pois o inquérito corre em segredo de justiça e a divulgação do que já foi apurado poderia prejudicar o trabalho já realizado.
Thiago Farias Soares foi morto com quatro tiros de espingarda calibre 12 quando dirigia seu veículo pela PE-300, rodovia que liga Águas Belas, município onde o promotor residia, a Itaíba, local em que ele trabalhava. A noiva de Thiago, Mysheva Martins, e um tio dela também estavam no carro no momento da emboscada, mas não ficaram feridos.
De acordo com a perícia, três homens armaram a tocaia para o promotor. O carro utilizado por eles e a arma usada no crime até hoje não foram encontrados e ninguém está preso. O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, principal suspeito do homicídio, está foragido.
A apuração da morte de Thiago Faria foi marcada por uma crise institucional entre a Polícia Civil e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que culminou na federalização do caso. Neste momento três linhas de investigação são consideradas: disputa por terras, vingança e ciúmes.
