Ciclo natalino

Pastoris e outras atrações natalinas encerram o domingo com emoção no Recife

Houve também espetáculos da Banda da Polícia Militar do Recife, do Coral Edgard Moraes e de grupos de dança

JC Online
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Publicado em 22/12/2019 às 21:47
Foto: Leo Motta/JC Imagem
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As canções, os símbolos e os típicos trajes vermelhos e azuis do pastoril encantaram as centenas de pessoas que passaram, neste domingo (22), pela Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, onde vários grupos da cidade apresentaram-se. Famílias inteiras se reuniram para conferir a programação, que contou, além dos pastoris, com espetáculos da Banda da Polícia Militar do Recife, do Coral Edgard Moraes e de grupos de dança.

Abrindo a noite, a Retreta Natalina executada pelos músicos da PM emocionou sobretudo seus espectadores mais velhos. Os militares tocaram tradicionais músicas do Natal e sucessos de cantores populares, como Roberto Carlos. “Estou amando o repertório. Está tudo muito lindo”, declarou o aposentado Jacildo da Silva, de 64 anos.

TRADIÇÃO

Depois que os policiais deixaram o palco, foi a vez dos cordões azul e encarnado ganharem os holofotes no bairro histórico da capital pernambucana. O primeiro a se apresentar foi o Pastoril Luz do Amanhecer, seguido pelo Grupo Matulão de Dança e pelo Pastoril Giselly Andrade.

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Neste domingo (22), o Pastoril Luz do Amanhecer se apresentou com a Banda da Polícia Militar - Foto: Leo Motta/JC Imagem
A apresentação aconteceu na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife -
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A estudante Anne Larissa Lima, de 16 anos, participa há 4 anos do Pastoril Giselly Andrade, que fica no bairro de Água Fria, na Zona Norte do Recife. A jovem moradora do Fundão conta que sempre gostou de danças populares, mas que vê no pastoril um meio de manter vivas as tradições da nossa região. “Pernambuco é muito marcado pela tradição do pastoril, que precisa de mais espaço para não acabar completamente esquecido. Um povo sem cultura é um povo sem história, por isso apresentações como essa são tão importantes”, afirmou.

A visão da menina é compartilhada pela servidora pública Arismar Lima, 47, que tem duas filhas e uma sobrinha participando de pastoril. “Faço questão que elas participem dessa atividade. Esse trabalho de resgate cultural é fundamental, tanto que até eu participo da organização, ajudando a vender os produtos que elas produzem para fortalecer o cordão”, detalhou.

Para a estudante Viviannny Lundgren, 18, veio de casa a influência para que ela se interessasse em participar de um pastoril. “Minhas mãe e minhas tias já participaram de pastoril, então estar nesse meio foi natural para mim”.

Depois das apresentações dos pastoris, o Coral Edgard Moraes encerrou a noite de apresentações na Praça do Arsenal.

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