Segurança

PMs permanecem aquartelados na Região Metropolitana do Recife

Em assembleia ontem, os policiais militares decidiram paralisar as atividades. Hoje uma nova reunião será realizada para decidir se a greve será decretada

Do JC Online
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Publicado em 14/05/2014 às 10:03
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Em assembleia ontem, os policiais militares decidiram paralisar as atividades. Hoje uma nova reunião será realizada para decidir se a greve será decretada - FOTO: Foto: Igo Bione/ JC Imagem
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Atualizada às 11h21

Os policiais militares da Região Metropolitana do Recife não trabalharam na manhã desta quarta-feira (13). Uma parte seguiu para o expediente, mas não saiu dos quartéis. Outro grupo, com cerca de 1,5 mil pessoas, se concentra na frente do Palácio do Governo, esperando uma resposta às reivindicações da greve. O recolhimento dos policiais é um reflexo da decisão da assembleia realizada na noite da última terça-feira (14) em que os militares decidiram paralisar as atividades.

Os PMs dos batalhões de Recife, Vitória de Santo Antão, Camaragibe, Cabo e Ipojuca estão de braços cruzados e não há viaturas nas ruas. No protesto, a categoria encaminhará uma comissão que discutirá, provavelmente com o próprio governador, a resolução da pauta de greve.

A reportagem do JC entrou em contato com a Secretaria de Defesa Social (SDS) que informou que não iria se pronunciar sobre o assunto. Os PMs vão se reunir nesta manhã, em frente ao Palácio Campo das Princesas, para decidir sobre a greve.

Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem

A paralisação foi cogitada pós a entrega das reivindicações pelos organizadores do movimento ao chefe da Casa Militar, coronel Mário, e ao secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez. Entre exigências da pauta, estão o reajuste salarial e reforço nos equipamentos de trabalho, como compra de colete à prova de bala e renovação das armas de fogo. 

Apesar de os PMs da Região Metropolitana não estarem saindo do quartel, os policiais do 4º BP trabalham normalmente na manhã desta quarta e dependendo da decisão do comando de greve da capital pernambucana, vão aderir ao movimento.

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