Pernambuco estará presente na 15º edição da SP-Arte, um dos principais festivais de arte da América Latina. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) desembarca na cidade de São Paulo hoje, e segue até o dia 7, participando do evento que nesta edição contará com cerca de 120 galerias de 17 países.
Pelo 3º ano consecutivo, o equipamento, gerido pela Prefeitura do Recife por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, será o único museu representante da região Nordeste.
Na edição passada, o Mamam apresentou o Clube de Fotografia, com obras de artistas locais que exploram a linguagem fotográfica. Neste ano, o museu traz na bagagem um recorte do Clube de Múltiplos, projeto que conta, prioritariamente, com trabalhos de pernambucanos.
O Clube, que existe desde 2015, surgiu com o objetivo de estimular o colecionismo e difundir a produção artística local. A ideia é facilitar o acesso aos trabalhos através do comércio de múltiplos das obras, que geralmente possuem preços menores que os de peças únicas.
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“Uma das nossas missões principais é difundir o trabalho de artistas pernambucanos, e poder levar isso para SP-Arte é colocar essas obras em um circuito maior. Em questão de visibilidade, por exemplo, o evento possui um público de mais de 30 mil pessoas circulando” destaca, a diretora do museu, Mabel Medeiros.
Além de marcar presença, o Mamam também leva como principal critério curatorial a visibilidade para artistas mulheres. “Fizemos questão de convidar artistas, como Amanda Melo, Ana Lira, Juliana Notari, Oriana Duarte, Christina Machado e Virgínia de Medeiros, para garantir uma condição de equidade nesse circuito’’ pontua, Mabel. O acervo também será composto por nomes como Paulo Bruscky, Gil Vicente, entre outros artistas.
AMPARO 60
Outra representante pernambucana no festival será a Amparo 60. Durante os cinco dias de evento, a galeria apresentará obras de artistas como José Rufino, José Patrício, Paulo Bruscky, a jovem estreante Fefa Lins, além de Lourival Cuquinha – que será um dos destaques da SP-Arte por suas obras de caráter político/social. A curadoria é assinada pela pernambucana Ana Maria Maia e Lúcia Santos, marchande da Amparo 60.
A participação da galeria no festival surge, segundo Lúcia, de um “esforço individual”, sem patrocínios e parcerias.
