Pernambucano

Boi Neon, de Gabriel Mascaro, é indicado ao Prêmio Goya

Filme concorre a uma vaga entre os finalistas ao prêmio de Melhor Filme Ibero-Americano

JC Online
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Publicado em 13/09/2016 às 12:50
Foto: Imovision/Reprodução
Filme concorre a uma vaga entre os finalistas ao prêmio de Melhor Filme Ibero-Americano - FOTO: Foto: Imovision/Reprodução
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O longa-metragem Boi Neon foi escolhido como o indicado brasileiro para disputar uma vaga entre os quatro finalistas da categoria de Melhor Filme Ibero-Americano na 31ª edição do Prêmio Goya. A premiação, organizada desde 1987 pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha, acontece em fevereiro de 2017. Os finalistas serão anunciados até dezembro.

A Comissão de Seleção foi composta por profissionais indicados por entidades do setor audiovisual a partir de consulta realizada pela Agência Nacional do Cinema – ANCINE. Participaram Marilha Naccari Santos, indicada pelo Fórum dos Festivais; Suyene Correia Santos, pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema; Aleteia Patrícia de Almeida Selonk, pelo Programa Cinema do Brasil; Bruno Torres Moraes, pela Academia Brasileira de Cinema, e Ana Julia Cury Cabral, assessora internacional da ANCINE.

Dirigido pelo cineasta pernambucano Gabriel Mascaro, Boi Neon fez uma premiada carreira no Brasil e no exterior, tendo sido exibido em 75 festivais e conquistado 20 prêmios, com destaque para o Prêmio Especial do Júri Orrizonti no Festival de Veneza e para os prêmios de melhor filme no Festival do Rio e nos festivais de Cartagena, Adelaide e Varsóvia. O site Indiewire considerou o filme a "grande descoberta" do Festival de Toronto em 2015, onde Boi neon ganhou menção especial na competição Platform.

Uma coprodução Brasil-Uruguai-Holanda, o filme iniciou seu financiamento após ser um dos vencedores do edital binacional de seleção Brasil-Uruguai da ANCINE, em 2011. O longa já foi vendido para 20 países e entra em circuito esta semana na Espanha.

SELEÇÃO

Boi Neon foi escolhido para representar o Brasil a partir de uma lista de 17 filmes que se inscreveram junto a ANCINE. Os demais filmes inscritos foram A bruta flor do querer, de Andradina Azevedo e Dida Andrade; A grande vitória, de Stefano Capuzzi Lapietra; Até que a casa caia, de Mauro Giuntini; Califórnia, de Marina Person; Chatô, o Rei do Brasil, de Guilherme Fontes; Damas do samba, de Susanna Lira; Invasores, de Marcelo Toledo; Miller & Fried, de Luiz Ferraz; Nise - o coração da loucura, de Roberto Berliner; O outro lado do paraíso, de André Ristum; O roubo da taça, de Caito Ortiz; Para minha amada morta, de Aly Muritiba; Pequeno segredo, de David Shurmann; Ralé, de Helena Ignez; Trago comigo, de Tata Amaral; e Tudo que aprendemos juntos, de Sérgio Machado.

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