MARCA ESPORTIVA

Náutico romperá com Topper em 2019 e marca própria ganha força

A Topper será a fornecedora de materiais esportivos do Náutico até março do próximo ano

Túlio Feitosa
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Túlio Feitosa
Publicado em 01/11/2018 às 20:41
Foto: Topper/Divulgação
A Topper será a fornecedora de materiais esportivos do Náutico até março do próximo ano - FOTO: Foto: Topper/Divulgação
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Indo na contramão das renovações de contrato nos Aflitos, o Náutico se aproxima de um rompimento com a Topper como fornecedora de materiais do clube. De forma “amigável”, o Timbu estará cortando ligações com a marca esportiva até março de 2019, período para a direção se adequar a novos direcionamentos relacionados ao assunto, inclusive podendo dar início à uma marca própria.

Segundo o vice-presidente de comunicação e marketing do Náutico, Ricardo Melo, a Topper liberou o clube a fazer uma camisa especial para o jogo da reinauguração oficial do estádio dos Aflitos, além de ter combinado fornecer materiais para o início do próximo ano.

“Houve uma proposta diferente, nos termos do contrato. E isso talvez não se encontre numa forma de manter algo que seja bom para os dois lados. Ou tão bom quanto já foi. Inclusive, há mudanças nas propostas dos termos de contratos deles, no modelo de gestão. Que é uma coisa factível, uma coisa legítima para qualquer empresa, procurar o melhor para si. E o Náutico procura o melhor para ele. E aí, há um acordo amigável, para que isso aconteça gradativamente”, explicou Ricardo Melo.

O Timbu poderá dar um passo importante nos próximos meses. Com esse espaço dado pela Topper, a equipe poderá ir atrás de novas propostas logo quando acontecer o distrato formal com a fornecedora ou dar início à produção de uma marca própria, ideia que ganha força dentro do Náutico.

“Eu considero hoje como uma tendência que predomina no clube (a marca própria)”, ressaltou Ricardo.

SEGUINDO EXEMPLOS

A medida da marca própria já foi aderida por alguns clubes do Nordeste. Entre eles, o Santa Cruz, rival do clube alvirrubro, que já sinalizou um retorno positivo com a iniciativa independente ‘Cobra Coral’. Também em Pernambuco, o Central, com a ‘Patativa’, e o Salgueiro, com o ‘Carcará’, são exemplos de gestões que seguiram este modelo.

No Nordeste, clubes como o Bahia, o Fortaleza e o Treze-PB, além do River-PI, CSA-AL e Sampaio Corrêa,  tiveram a mesma ideia para os uniformes das suas equipes.

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