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Diógenes Braga destaca trabalho no Náutico

O vice-presidente de futebol alvirrubro destacou contexto, objetivo e convicção.

Karoline Albuquerque
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Karoline Albuquerque
Publicado em 04/04/2019 às 7:28
Foto: Léo Lemos/Náutico
O vice-presidente de futebol alvirrubro destacou contexto, objetivo e convicção. - FOTO: Foto: Léo Lemos/Náutico
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Dezessete anos depois, o Náutico consegue se classificar para duas finais consecutivas do Campeonato Pernambucano. Na noite de quarta-feira (3), uma vitória por 2x0 sobre o Afogados garantiu a vaga do Timbu na grande decisão. O feito, somado a outros conquistados pelo clube, como a chegada ao mata-mata da Copa do Nordeste pela primeira vez depois do retorno do regional, é bastante exaltado pelo vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga. Ele resume o trabalho em três palavras: contexto, objetivo e convicção.

"O que eu vejo é que nós estamos dentro do contexto evoluindo, estamos dentro de nossas ideias sendo adequados, com o que traçamos. E convictos no que estamos fazendo para atingir os nossos objetivos. O futebol, resultado dentro de campo, não é uma certeza. Ele varia. Mas você não pode, na visão que eu tenho, condicionar suas decisões a situações, a resultados variáveis dentro de campo. Talvez esse seja o grande desafio do dirigente", ponderou Diógenes.

Ele resume o que quis dizer com esta última frase: interpretar o que acontece dentro de campo tirando a emoção. Assim, é possível entender como um trabalho, vendo o campo como resposta do que é executado fora.

Com todo o alívio pela classificação no Pernambucano, o dirigente alvirrubro também aproveitou para desabafar sobre a pressão. Diógenes lembrou da eliminação do Náutico na Copa do Brasil, em um Clássico das Emoções, quando houve clamor por mudanças drásticas dentro do clube, seja no elenco ou no comando. Ele citou que pessoas de dentro do clube iniciaram algo similar a um tumulto.

"Vamos naquela ideia com uma expressão que se usa muito no futebol europeu, que é o fazer gestão de dentro para fora, ou de fora para dentro. A gente optou porque é o que a gente acredita de fazer a gestão de dentro para fora. A convicção é de quem está no dia a dia. Se você apenas atende a um anseio de quem está fora, você tem uma solução de curto prazo. Mas no médio, longo prazo, você perde, porque as decisões acertadas normalmente vêm de quem conhece o processo e está no dia a dia", explicou.

O trabalho, ainda de acordo com Diógenes, tem como grande objetivo em setembro, com o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. Por enquanto, é momento de celebrar as metas alcançadas. "Estamos chegando pelo fato de ter um norte, saber o que se quer. Quando começa bem, ótimo. Quando começa mal, não aborta o que está fazendo. Corrija o que está errado, mantenha o que está certo e segue no teu caminho", aconselhou.

E também comemorar a vaga na decisão. Claro, ressaltando ainda o foco no trabalho. "Márcio (Goiano, técnico) fala muito em sonho e história, realizar sonhos e entrar para historia. Isso só acontece se tiver trabalho", completou o vice-presidente de futebol do Náutico.

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