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Convite pode assegurar Ian Gouveia na elite do surfe em 2018

Pernambucano deve ficar com um dos injured wildcard

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 19/12/2017 às 16:40
KEOKI SAGUIBO/WSL
Pernambucano deve ficar com um dos injured wildcard - FOTO: KEOKI SAGUIBO/WSL
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Semifinalista no Pipe Masters, que definiu o havaiano John John Florence como bicampeão mundial de surfe na última segunda-feira, o pernambucano Ian Gouveia pode ter a excelente atuação no Havaí recompensada. O desempenho deixou o brasileiro na 23ª colocação do ranking - a um posto da zona de permanência na elite do esporte - e com grandes chances de receber o último 'injured wildcard' do torneio. A confirmação oficial ainda não saiu, mas, segundo apurou o Blog do Surfe, do JC Online, a informação já foi repassada pela organização ao pai de Ian, o ex-top Fabinho Gouveia. 

Todos os anos, apenas dois convites desse tipo são cedido a atletas que se lesionaram ao longo da temporada. O primeiro ficou com o norte-americano Kelly Slater, que passou cinco meses afastado após fraturar o pé direito. Ainda assim, o onze vezes campeão mundial ainda não confirmou se estará no Tour no ano que vem. O outro, em tese, deveria ser pleiteado pelo potiguar Ítalo Ferreira, que perdeu três etapas de 2017 em razão de uma lesão no tornozelo. O brasileiro, porém, conseguiu se garantir na elite com o desempenho em Pipeline. Ao encerrar a competição em quinto lugar, Ítalo fechou o ano em 22º, última colocação para permanecer no Circuito dos Sonhos.

Dessa forma, como nenhum atleta pleiteou o outro 'injured wildcard', o convite deve ser cedido ao 23º da lista mundial, posição ocupada pelo pernambucano Ian Gouveia. Para garantir presença direta na elite em 2018, Ian precisava vencer o Pipe Masters. Mas chegou bem perto, sendo parado apenas no último minuto da bateria semifinal contra o bicampeão mundial John John Florence. Ian liderava com 12,33 e o havaiano precisava de uma nota 8,5 para virar a disputa. Nos instantes finais, John John achou boa onda nas condições complicadas do mar, conseguiu um tubo longo, finalizando com um aéreo que lhe rendeu 8,73.

O Pipe Masters foi a melhor apresentação de Ian Gouveia em seu ano de estreia na elite do surfe mundial. Durante boa parte dos onze eventos do ano, as segundas e terceiras fases eram o mais longe que ele conseguia ir. Antes de Pipeline, o melhor resultado do pernambucano foi o nono lugar no Fiji Pro, a quinta etapa do Circuito Mundial.
 

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