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'Há vida após o luto', diz cantora gospel Eyshila dois anos após morte do filho

À época, Matheus, de 17 anos, ficou internado seis dias no hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio do Janeiro

JC Online
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Publicado em 15/06/2018 às 8:50
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À época, Matheus, de 17 anos, ficou internado seis dias no hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio do Janeiro - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook
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Há dois anos, em junho de 2016, a cantora gospel Eyshila Santos se despedia do seu filho Matheus Oliveira, da forma mais dolorosa, após o agravamento do seu quadro de meningite, com encefalite herpética. O luto da cantora não acabou. Na última quinta-feira (14), Eyshila, uma das mais famosas do gênero no País, fez um novo post nas suas redes sociais com uma imagem do filho sorridente ao seu lado e o texto emocionado sobre saudade.

À época, Matheus, de 17 anos, ficou internado seis dias no hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio do Janeiro.

 

 

Em um trecho da postagem, a cantora gospel afirma que ainda vive um período de luto materno e que encontra forças para sobreviver sem seu filho. "Eu achei que jamais seria capaz de viver, muito menos sonhar depois de devolver um filho a Deus. O Espírito Santo me provou o contrário. Finalmente entendo o que significa "posso todas as coisas naquele que me fortalece", conta em um trecho da postagem. 

Doença 

O termo meningite define um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A meningite pneumocócica, vale informar, é um dos três tipos de meningite bacteriana, que também pode ser causada pelo meningococo e hemófilos. Entre os sintomas em geral das meningites, estão dor de cabeça intensa e contínua, rigidez da nuca, vômitos, náuseas, prostração e febre alta que começa abruptamente.

Em crianças com menos de 1 ano, esses sintomas podem não ser tão evidentes e, por isso, os pais devem ficar atentos para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente, além de rigidez corporal com ou sem convulsões.

“Entre as meningites, a principal diferença é que a meningocócica tem evolução muito rápida, com período de incubação (desde o contágio até aparecerem os sintomas iniciais da doença) curto. É mais agressiva e pode levar ao óbito com maior rapidez, quando comparada com a meningite pneumocócica”, esclarece a chefe do Setor de Infectologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), Angela Rocha. “Já as meningites virais são geralmente benignas. Os casos são mais leves e não deixam sequelas”, complementa a infectopediatra.

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