As autoridades chinesas admitiram nesta segunda-feira (15) que executaram em 1996 um rapaz de 18 anos por um crime que não cometeu, um reconhecimento pouco comum em um país com frequentes erros judiciais.
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O rapaz de etnia mongol, condenado à morte por violência e assassinato na região da Mongólia Interior, foi executado de imediato, mas, em 2005, outro homem confessou o mesmo crime.
As provas que levaram ao veredicto de execução eram insuficientes e não determinantes, afirmou o júri de Hohhot em um novo julgamento divulgado nesta segunda-fera.
O tribunal decidiu então declarar o réu executado, de nome Hugjiltu, inocente.
A família do condenado lutou durante dez anos para provar sua inocência.
As redes sociais chinesas mostraram imagens do vice-presidente do tribunal pedindo desculpas aos pais e oferecendo 30.000 yuanes (3.900 euros) em termos de indenização. As desculpas, no entanto, não foram confirmadas pela imprensa oficial.