Um grupo de guardas comunitários chineses é acusado de espancar cachorros até a morte com a intenção de impedir a transmissão do coronavírus, doença que já causou a morte de 1.018 pessoas até a manhã desta terça-feira (11).
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Na última semana, a Organização Mundial de Saúde reportou que não há casos confirmados de coronavírus em animais domésticos. “Até o momento, não há evidências de que animais domésticos como cães e gatos estejam infectados com o novo coronavírus”, tranquilizou, em nota.
Mesmo com o anúncio, dois cães foram mortos nesta manhã. Em vídeo gravado na cidade de Nanchong, na província de Sichuan, na China, é possível ver um oficial batendo em um animal com uma haste de madeira.
Reprovação
As autoridades locais condenaram a atitude dos guardas. "Neste ponto crucial de luta contra a epidemia, a corporação e os guardas comunitários deveriam ter desinfectado a vizinhança, recolhido informações dos visitantes, supervisionado os pacientes suspeitos em quarentena ou oferecido cuidados psicológicos ao estresse e trauma que os dos residentes adquiriram com a epidemia. Mas, no entanto, eles ignoraram o amor e respeito dos cidadãos pelos animais e mataram vidas sem permissão", respondeu.
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