PE EM PAUTA

Economia criativa pede mais espaço

O Brasil começa a despertar para a economia criativa e Pernambuco pode desempenhar um papel importante nesse processo a partir de ações nas áreas de cinema, dança, música e artes plásticas

Franco Benites
Cadastrado por
Franco Benites
Publicado em 15/08/2014 às 15:00
Leitura:
O Brasil começa a despertar para a economia criativa e Pernambuco pode desempenhar um papel importante nesse processo a partir de ações nas áreas de cinema, dança, música e artes plásticas. “Temos uma diversidade de temas ligados à cultura e deve haver a consolidação do que já foi iniciado. A economia criativa tem que estar dentro da mensuração do PIB e da doutrina do Estado”, destaca Gilberto Freyre Neto, da Fundação Gilberto Freyre. Ele acredita que dessa forma o Estado ganhará em outra área. “Tudo o que permeia o universo cultural tem vínculo direto com o turismo”, afirma.

Nesse aspecto, Pernambuco é um dos destinos mais procurados do Nordeste, mas avanços serão necessários. “O trabalho integrado é a grande bandeira. Não podemos trabalhar de forma desconexa nas áreas de promoção, qualificação, estruturação e informação turística”, detalha o projetista em marketing turístico João Paulo Gomes. O especialista alerta ainda para melhorias que estimulem o turismo de negócios. “É urgente a reforma e ampliação do Centro de Convenções. Ele é o motor dos grandes eventos que aportam no Estado”, complementa.

 

Na área de tecnologia – games, softwares e design –, o desafio será o de replicar experiências como a do Porto Digital. “O próximo governador tem que disseminar experiências similares e plataformas de desenvolvimento tecnológico para cada região, respeitando suas peculiaridades”, analisa o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya. Hoje, o Porto Digital reúne 250 empresas, 7.100 profissionais e gera R$ 1 bilhão de faturamento anualmente. Para 2022, a meta é abrigar 20 mil pessoas trabalhando diretamente com tecnologia e economia criativa. “O Porto Digital mostrou que é possível ter uma política pública para a nova economia”, defende Saboya.

Últimas notícias