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Processo de impeachment de Dilma chega à votação na Câmara neste 17 de abril

Admissibidade será analisada a partir das 14h. São necessários pelo menos 342 votos para que o processo siga para o Senado

RAFAEL CARVALHEIRA
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RAFAEL CARVALHEIRA
Publicado em 16/04/2016 às 17:50
Foto: Fernando da Hora/JC Imagem
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Às 14h deste 17 de abril de 2016, o Brasil tem um encontro com a própria história. Começa, no plenário da Câmara dos Deputados, a votação pela admissibilidade ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A previsão é que o resultado saia até as 20h.

Para aprovação da admissibilidade, são necessários pelo menos 342 votos. Caso o número seja alcançado, o processo é enviado para o Senado, onde voltará a ser analisado. Os senadores podem arquivar ou julgar o caso.

 

Ao todo, a bancada pernambucana conta com 25 deputados, majoritariamente alinhados com o afastamento da petista do comando do País (confira gráfico abaixo).

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O processo de impedimento de Dilma chegou ao plenário da Câmara após passar por discussão numa comissão especial da Casa. Lá, o relator Jovair Arantes (PDT) recomendou o encaminhamento para o plenário. Foi seguido por 38 integrantes da comissão, contra 27 que queriam o arquivamento.

Nem a oposição nem o governo tem segurança na vitória neste domingo. Mas é certo que a onda pró-impeachment foi ganhando força durante a semana. Um pouco antes, o PMDB, ex-principal aliado do PT, desembarcou do governo. Foi seguido por PSD, PTB e PP, outros partidos importantes da até então base aliada. Mas a situação não ficou parada nos momentos finais.

Dilma conta com o ex-presidente Lula como seu principal articulador para evitar que a oposição alcance os 342 votos necessários. Mas, ainda impedido pelo STF de assumir a Casa Civil e investigado pela Lava Jato, Lula não tem sido tão efetivo assim nas negociações.

Em entrevista a jornalistas na última quarta, a presidente voltou a afirmar que vai lutar "até o último minuto" para se manter no governo e que vai propor uma repactuação se resistir. Mas declarou que, se perder até no Senado, seria carta "fora do baralho".

Por outro lado, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), principal beneficiado em uma eventual queda de Dilma, já negocia as bases de um novo governo. Gravou, inclusive, um discurso para o caso de admissibilidade do processo, que foi vazado na imprensa durante a semana.

O governo tentou de última hora ainda barrar a votação na última sexta-feira, com ações no Supremo Tribunal Federal. Mas o STF decidiu que o andamento não fere a Constituição.

 

O caso vai se decidir efetivamente dentro do Congresso, mas do lado de fora dele haverá manifestações pró e contra o governo em todo o País. Em Brasília, o gramado em frente aos prédios do Legislativo foi dividido por tapumes para tentar evitar confusões durante o dia.

No Recife, os simpatizantes da oposição, como os integrantes do movimento Vem Pra Rua, vão acompanhar a votação em Boa Viagem. Os defensores de Dilma vão se concentrar na Praça do Derby e também no Marco Zero.

COBERTURA

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Foto: Bobby FabisakJC Imagem
Desde o ano passado, movimentos pró e contra o governo Dilma tomaram as ruas do Brasil - Foto: Bobby FabisakJC Imagem
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Desde o ano passado, movimentos pró e contra o governo Dilma tomaram as ruas do Brasil - Foto: Fernando da Hora/JC Imagem
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