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Ex-prefeito de Carpina tem prisão domiciliar decretada

Mesmo com a conversão da prisão preventiva, decretada na Operação Fraus, em prisão domiciliar, Carlinhos do Moinho permanece foragido

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Publicado em 08/08/2017 às 9:06
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Mesmo com a conversão da prisão preventiva, decretada na Operação Fraus, em prisão domiciliar, Carlinhos do Moinho permanece foragido - FOTO: Divulgação
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O ex-prefeito de Carpina, Carlos Vicente de Arruda, conhecido como Carlinhos do Moinho (PSB), foragido desde o mês de junho, teve um dos seus mandados de prisão preventiva em aberto revogado e convertido em prisão domiciliar. O mandado em questão foi decretado na Operação Fraus, deflagrada pela Polícia Civil em 9 de junho deste ano, onde Carlinhos e mais três vereadores do município foram indiciados pelos crimes de fraude em licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O juiz da Vara Criminal de Carpina, Rildo Vieira, expediu a sentença de prisão domiciliar na última sexta-feira (4). O prazo para que ele se apresentasse à Justiça, de 48 horas, terminou nesta terça-feira (8) e ele ainda permanece foragido. 

Em prisão domiciliar, Carlinhos do Moinho terá que utilizar tornozeleira eletrônica e comparecer mensalmente à Vara Cível da
Comarca de Carpina para prestar contas sobre as suas atividades. Ele fica proibido de frequentar repartições públicas municipais e empresas envolvidas nas investigações, ausentar-se do município por mais de 30 dias sem autorização judicial, exercer cargo público ou qualquer atividade remunerada pelo poder público. Além disso, não poderá entrar em contato com qualquer testemunha do processo criminal ou de seus familiares. 

Operação Comunheiro II

O ex-prefeito é também alvo da Operação Comunheiro II, com outro mandado de prisão preventiva decretado. A Polícia Civil de Pernambuco investiga suspeitos de envolvimento nos crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro e associação criminosa, que integrariam uma quadrilha responsável por gerar um dano de R$ 40 milhões ao erário público. Segundo a Polícia, as empresas envolvidas desviaram verbas que seriam destinadas a merendas de escolas públicas e hospitais públicos do estado. 

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