O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Polícia Civil estadual informaram, nesta segunda-feira (26), que uma equipe de transição foi montada pelos órgãos, em parceria com a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS), para acompanhar o encerramento das atividades da Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp). A extinção da unidade foi sancionada pelo governador Paulo Câmara (PSB) no dia 7 de novembro para possibilitar a criação do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco). O período para conclusão da transição se encerra na próxima quinta-feira (29).
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De acordo com os órgãos, participam da força-tarefa sete delegados de polícia, quatro escrivães e três promotores, que estão em atividade desde a sexta-feira (23). Entre os membros da equipe está a antiga titular da Decasp, a delegada Patrícia Domingos, atualmente lotada no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
"Por solicitação da Secretaria de Defesa Social foi designada uma equipe de promotores para acompanhar a transição feita pela Polícia Civil entre as delegacias que estavam sendo extintas e o novo departamento", afirmou o promotor de Justiça Luis Sávio Loureiro, durante coletiva à imprensa no bairro da Boa Vista, no Recife.
Transparência
Presente na reunião, Sylvana Lellis, gestora do Draco, disse que a SDS solicitou a presença do MPPE na equipe de transição para dar mais transparência ao processo e reforçou que as atividades anticorrupção do Estado foram reforçadas com a criação do departamento. "Houve uma celeuma muito grande, talvez por uma falha de comunicação, mas o que houve foi uma reestruturação da unidade. De apenas uma delegacia investigativa, nós estamos dobrando essa capacidade dentro de um departamento que vai dar o aporte logístico e operacional muito maior para esse nicho investigativo. Por conta dessa polêmica, houve uma preocupação me dar ainda mais transparência e daí a parceria fundamental para esse processo, que é a do controle externo", pontuou a delegada.
